OAB-PB cobra apuração rigorosa e punição exemplar dos responsáveis por vandalismo em Brasília
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), voltou a cobrar, nesta terça-feira (10), apuração rigorosa e rápida das responsabilidades, bem como punição dos responsáveis pelos atos criminosos praticados no último domingo (08) em Brasília (DF) contra os Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal).
Harrison Targino lembrou que, imediatamente após os ataques, a OAB-PB, a OAB Nacional e todos os presidentes de Seccionais da Ordem, repudiaram os atos antidemocráticos e cobraram identificação e punição para os responsáveis pelo vandalismo.
Nessa terça-feira (10), durante entrevista à rádio Bandnews FM, de João Pessoa, o presidente Harrison Targino criticou com veemência os atos de vandalismo praticados em Brasília e defendeu punição exemplar para os envolvidos.
“Assistimos, o Brasil todo, de forma indignada as manifestações violentas, a depredação do patrimônio público e a tentativa de intimidar Instituições, que aconteceu no domingo. Não se imaginava nunca passar por momentos tão dolorosos para a nação, como assistimos todos atônitos domingo. É preciso punir rigorosamente para que esse tipo de prática não possa se repetir e sinalizar que o Brasil está unido no sentido da democracia e de respeito às Instituições, que são os padrões dos homens e mulheres brasileiras”, afirmou.
Harrison Targino afirmou ainda que na verdade o movimento se revelou com o objetivo de quebrar instituições, agressões que não são compatíveis com o espírito brasileiro. “Esses movimentos violentos não podem ser admitidos. É um absurdo inaceitável, que afeta a democracia e as Instituições, extrapolando qualquer limite de manifestação. Enfim, nada justifica esses atos de vandalismo e os responsáveis devem ser exemplamente punidos”, ratificou Harrison Targino.
Intervenção Federal
Harrison Targino disse também que concorda com intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal decretada pelo presidente Lula e já referendada pela Câmara dos Deputados. “Concordo em gênero, número e grau. O que houve foi uma clara omissão da força pública de segurança do Distrito Federal na garantia da ordem no domingo. Houve uma séria de omissões e acredito que o presidente Lula agiu correto em fazer a intervenção e o Congresso está referendando o fato”, declarou.