Agroindústria do Alto Sertão paraibano aumenta faturamento em 37%, após inovações e boas práticas ambientais
Uma agroindústria de beneficiamento do coco localizada na cidade de Sousa, Alto Sertão paraibano, tem se destacado pela transformação dos processos de aproveitamento do fruto para diversas atividades. A empresa Dinococo registrou um crescimento médio anual em cerca de 37% no seu faturamento, nos anos de 2021 e 2022, com a aquisição de maquinário e implementação de práticas ambientais para redução de danos e criação de um ciclo virtuoso entre empresa, sociedade e meio ambiente.
Por meio das linhas de crédito FNE Verde e Inovação, o Banco do Nordeste financiou a modernização dos processos e aproveitamento de todos os itens do coco. O gestor da agroindústria, Francisco Airton Mendes, ressalta que o incremento resulta do uso da tecnologia e conscientização da empresa, por meio dos funcionários. “Nossa empresa reduz a geração de resíduos, promove o reúso através da reciclagem interna e externa, e realiza a destinação correta dos rejeitos finais. Para isso, avaliamos os nossos processos e fizemos as mudanças necessárias que resultam no crescimento com consciência ambiental”, destaca.
A Dinococo é uma empresa de médio porte, que emprega 162 trabalhadores e produz 3,5 toneladas de coco ralado por dia. Utiliza maquinários de última geração e se destaca pelas práticas inovadoras para o desenvolvimento sustentável. As estratégias de produção mais limpa (P+L) e ecoeficiência resultam na eliminação de perdas, redução de custos, diminuição de resíduos e emissões, elevando a produtividade.
Para promover a produção mais limpa (P+L) e ecoefciência, a empresa adotou coleta seletiva de resíduos, aproveitamento da casca e da fibra do coco para combustão e geração de energia térmica, além do reúso de efluentes. A empresa implementou a energia fotovoltáica e biomassa em seus processos, além de direcionar parte dos materiais para alimentação animal e indústria de materiais de limpeza.
A agência do BNB de Sousa é responsável pelo atendimento do cliente e destaca as linhas do FNE Verde e Inovação como soluções que promovem a modernização com sustentabilidade. O crédito é avaliado de acordo com o porte da empresa, que estabelece o limite do crédito entre 50% a até 100% do item a ser financiado. Além disso, possui carência de até quatro anos e prazos de liquidez de até 12 anos e diminuição das taxas de juros em relação às linhas de créditos convencionais.
“O Banco do Nordeste participa do crescimento e da transformação de empreendimentos com a oferta do crédito adequado para transformar a matriz energética e promover a sustentabilidade. O exemplo da empresa demonstra que as questões ambientais são uma necessidade e devem constar na agenda das empresas. Além de valorizar a relação com o meio-ambiente, é um exemplo prático de que aumenta a rentabilidade e promove o crescimento”, avalia o gerente da agência de Sousa, Frederico Cavalcantes de Moura.