Lucas Ribeiro evita antecipar cenários para 2026 e diz que Progressistas discutirá projeto com João Azevêdo
O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) afirmou que seu grupo político se reunirá com o governador João Azevêdo (PSB) para discutir o projeto para 2026. Durante entrevista concedida ao jornalista Heron Cid no programa Hora H, o filho da senadora Daniella Ribeiro (PSD) apontou o gestor estadual como “condutor do processo” que resultará na sua sucessão no Palácio da Redenção.
“Fazemos parte de um projeto que tem João como liderança, respeitamos muito e o que temos construído juntos. A gente não quer antecipar cenários, não queremos antecipar essas eleições”, ponderou. O vice-governador explicou que não há ansiedade de antecipar as eleições.
“Eu não fico nem preocupado, nem ansioso pelo que virá. Continuo fazendo meu trabalho. Claro, nosso partido tem se fortalecido, estamos em eleições municipais, onde o partido está em vários municípios, a gente busca fortalecer nosso partido. A gente tem buscado isso. O partido tem suas pretensões e tem quadros para governo, nomes importantes”, frisou.
A partir do saldo das eleições de 2024, o vice-governador prevê perspectivas de crescimento do seu partido para a sucessão de 2026. “Não tenho dúvida que vamos ter um cenário positivo para 2026. Independente desse cenário, o partido vai procurar sempre se fortalecer. Temos quadros, temos nomes. Temos grandes quadros. Pretendo sim apresentar nosso nome para o governo, trabalhamos para isso. Mas tudo tem que ser dialogado com governador, que é quem lidera esse processo. A gente preserva muito essa relação que é sempre buscando trabalhar, ajudar nosso estado”, arrematou.
“Romero precisa se explicar com Campina Grande”
O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, considerou que o deputado federal Romero Rodrigues deve uma resposta à Campina Grande, após recuar de uma possível candidatura a prefeito da cidade. Ele lembrou que o próprio Romero foi o responsável por alimentar os rumores de candidatura.
“Não vi ainda uma prestação de contas dele. Acho que falta, porque isso não foi alimentado pela classe política, nem pelo povo em Campina. De forma alguma. Romero estava com uma produtora contratada já para fazer a sua eleição, isso todo mundo sabe. Então não adianta dizer: isso foi as pessoas que criaram. Não foi. Ele alimentou, a candidatura estava na agulha”, criticou o vice-governador.
Lucas citou companheiros de partido de Romero que entraram na disputa por uma vaga na Câmara Municipal com a perspectiva de que ele disputaria a Prefeitura de Campina Grande. “Esse impacto da decisão dele deve ser visto nas próximas eleições”, avaliou Lucas.