Falta do SAMU em Monte Horebe gera polêmica: prefeito prometeu, mas obra só será concretizada pelo próximo gestor eleito
A cidade de Monte Horebe vive uma situação alarmante que tem preocupado cada vez mais seus moradores: a falta de um serviço próprio do SAMU 192. O prefeito atual até que prometeu depois de sete anos e sete meses, mas essa é uma obra que só será concretizada, de fato, pelo próximo gestor municipal. Enquanto municípios vizinhos como São José de Piranhas, Carrapateira, Bonito de Santa Fé e Serra Grande já contam há tempos com unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, a cidade serrana é uma das poucas na região que ainda não possui uma unidade própria de atendimento de urgência.
A falta de um serviço próprio do SAMU obriga a população de Monte Horebe a depender exclusivamente de apoio externo, pertencente à 9ª Gerência de Saúde, para o socorro em casos críticos. Essa dependência, além de angustiante, tem gerado atrasos perigosos no atendimento, colocando vidas em risco e escancarando o atraso do município em relação a seus vizinhos. Enquanto outras cidades se beneficiam de um serviço de urgência ágil e eficiente, Horebe permanece em um estado de atraso que não pode mais ser ignorado.
Essa situação é uma responsabilidade direta de quem administra a cidade. Investir na instalação de uma unidade do SAMU em Monte Horebe é uma medida urgente e necessária para garantir que a população não continue à mercê da sorte em casos de urgência. Continuar sem uma base do SAMU é condenar os habitantes a um risco constante, privando-os do direito básico à saúde e à vida.
Radar Sertanejo
