Cão com órgão genital mutilado em Bonito de Santa Fé passa por cirurgia e usa sonda até que ferimento cicatrize
O cachorro que teve o órgão genital mutilado por um homem em Bonito de Santa Fé, no Sertão da Paraíba, passou por cirurgia nesta terça-feira (18) e vai precisar usar sonda até que o ferimento seja cicatrizado. Segundo Andreia Medeiros, uma das voluntárias da ONG “Missão Patinhas Felizes”, que resgatou o animal, o tratamento é de 30 a 40 dias para que o cão esteja totalmente recuperado.
Durante a recuperação, Assis, como o cão é carinhosamente chamado por Andreia, vai ficar na casa da voluntária da ONG e só depois será colocado para adoção. O animal foi resgatado pela ONG de João Pessoa após ter tido o órgão genital mutilado com um facão por um homem na noite do dia 11 de dezembro.
O cão foi resgatado no dia 14 dezembro e levado para uma clínica veterinária no bairro de Manaíra, em João Pessoa, onde estava internado. Ainda segundo Andreia Medeiros, a cirurgia só foi possível ser realizada nesta terça (18) porque, até então, o cachorro precisava de transfusão de sangue.
Antes de ser resgatado pela ONG de João Pessoa, o cão estava sendo cuidado por moradores da cidade de Bonito de Santa Fé. O animal foi encontrado bastante debilitado. Ao chegar na clínica, ele foi submetido a um hemograma e outros exames para averiguação do estado de saúde e avaliação do melhor procedimento para a sua recuperação.
Homem preso suspeito de ferir o cão
Um homem foi preso suspeito de mutilar o órgão genital do cachorro na noite do dia 11 de dezembro. De acordo com a delegada plantonista da Polícia Civil de Cajazeiras, Ívina Cordeiro, o suspeito confessou ter ferido o cachorro com um facão após o animal entrar na casa da sogra dele para cruzar com uma cadela.
Ainda segundo a delegada, o homem estava embriagado e utilizou um facão para separar os animais. Em depoimento à polícia, ele alegou que feriu o cão porque estava bêbado. “Essa foi a única explicação dele, o que não justifica de maneira alguma uma coisa terrível como essa”, disse a delegada em outra ocasião.
O suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado na manhã do dia 12 de dezembro. “Infelizmente a pena aumentaria somente se o animal fosse encontrado morto, temos que divulgar esses casos pra vê se conseguimos mudar isso”, lamentou a delegada.
G1 PB