Após a assinatura de Medida Provisória pelo governador João Azevêdo criando a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), nesta semana, os próximos passos são a estruturação do novo órgão, de acordo com a jornalista Naná Garcez, nomeada para o cargo de diretora presidente. Em entrevista, Naná antecipou que “estamos trabalhando com a perspectiva de uma segunda FM e mais adiante, termos um canal de televisão”.
A intenção da Empresa Paraibana de Comunicação é fortalecer a comunicação pública no estado, com uma atuação nos moldes da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). “A gente vai fazer uma comunicação pública que aproxime o cidadão paraibano da melhor informação que possa ter da sua vida, desde informações de órgãos públicos, informações culturais”, destacou Naná Garcez.
No momento, Naná contou que está percorrendo a Rádio Tabajara e o jornal A União para tomar conhecimento da atual estrutura de cada um dos meios de comunicação. Ela não adiantou se já existe a previsão de realizar concurso público para preenchimento de vagas que poderão ser abertas. No entanto, ela afirmou que caso haja essa necessidade, “está claro já que o acesso ao setor público é por concurso”.
De acordo com a Medida Provisória, são 180 dias para estruturar a empresa. O texto já determinou a estrutura organizacional básica composta por órgãos de deliberação superior, órgão de direção superior, órgão de assessoramento, órgão de atuação instrumental e órgão de atuação finalística, com os respectivos cargos já estabelecidos. a diretora presidente da Empresa Paraibana de Comunicação ainda ressaltou que esta estrutura será implementada em sua totalidade.
Naná Garcez ainda destacou que até o próximo dia 15 de janeiro deverá ser preparado um planejamento com metas que serão apresentadas a João Azevêdo, de acordo com determinação feita na primeira reunião do governador com os secretários. Na oportunidade devem ficar mais delimitadas as metas e os prazos para serem aplicadas. Como a diretora presidente da EPC enfatizou, a prioridade da empresa é “fortalecer os dois veículos que já existem, concentrar em uma única empresa e produzindo conteúdo jornalístico e cultural de qualidade, valorizando o que existe na terra”.
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