Durante o fim de semana, o deputado Francisco de Assis Quintans (DEM) disse que estava elaborando um documento mostrando o endividamento da Paraíba durante a administração do ex-governador Cássio Cunha Lima e do atual governo.
Vou botar a boca no trombone. O que está havendo na Paraíba é uma verdadeira irresponsabilidade para com o povo paraibano, disse o deputado.
Quintans já tinha curiosidade nesse assunto, mas ascendeu a luz vermelha, depois que a Assembléia Legislativa recebeu da Secretaria do Planejamento do Estado mais um pedido de empréstimo, desta vez da ordem de mais de R$ 270 milhões. O credor será o BNDES.
O que o deputado cobra é a elaboração de um projeto de desenvolvimento para o Estado em diversas áreas. Cabe ao governo, segundo o entendimento do deputado, a elaboração desse projeto.
Cumprida essa etapa, o governo enviaria técnicos à Assembléia Legislativa para discutir com os deputados o futuro da Paraíba e de seu povo. Em um terceiro momento, o governo discutiria com o Poder Legislativo a viabilidade ou não de se tomar empréstimos para tornar o projeto viável.
É simples. O governo toma dinheiro emprestado para tudo, mas não tem um planejamento real, palpável. De todos esses empréstimos que já foram feitos até agora junto as mais variadas instituições oficiais e privadas, qual foi a parte destinada à educação?
Sem investimento em educação não há desenvolvimento com melhoria da qualidade de vida, capacitação intelectual, conhecimento. É pela educação que se muda a vida de um povo e não construindo casebres para o povo pobre da periferia das grandes cidades e do interior do Estado.
Se não houver investimento em educação estaremos condenados a sermos nanicos intelectuais, todos dependente dos programas do governo federal, como o Bolsa Família.
É esse entendimento que faz o sereno deputado Quintans a ficar indignado. Sem a capacidade de indignação, o homem está fadado ao comodismo, que é uma doença a ser combatida.
Do radar com cariri ligado