A bola que irá rolar nos gramados do Brasil durante a Copa de 2014 poderá ter o nome de um fruto amazônico: Caramuri. Pelo menos se depender da maioria dos integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal (CE). “Como o mascote da Copa será o nosso tatu-bola, vejo com enorme simpatia esta sugestiva proposta, ainda mais com um viés amazônico de estímulo à preservação ambiental”, afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PMDB/PB), que postou em seu twitter um comentário do poeta Thiago de Mello: “a bola da Copa será filha da Floresta Amazônica; a Caramuri vai sair pelo mundo pedindo a preservação da nossa floresta".
Nesta terça-feira, o amazonense Beto Mafra, autor da proposta, fez uma rápida apresentação do projeto “Caramuri, o nome da bola”, antes da abertura da reunião da Comissão de Educação. Desde o ano passado o projeto está em análise na Fifa e na Adidas (fabricante oficial de bolas para os mundiais de futebol). De acordo com Mafra, o fruto amazônico é encontrado somente em estado silvestre entre os rios Tapajós e o Madeira. Assim como a Copa do Mundo de Futebol é realizada a cada quatro anos, o caramuri também só aparece de quatro em quatro anos e, coincidentemente, no mesmo mês do Mundial.
