A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, a redução na tarifa de energia elétrica divulgada mais cedo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os cortes entrarão em vigor amanhã e serão de 18% para os consumidores residenciais e de até 32% para o setor industrial.
A redução é maior que a anunciada pela própria presidente em setembro, quando afirmou que o corte médio seria de 16% para residências e de até 28% para a indústria. Dilma declarou que a redução de tarifas permitirá que as indústrias "reduzam custos", o que estimulará os investimentos e a criação de emprego. A governante também relatou os investimentos que seu Governo está impulsionando na área energética que permitirão dobrar a capacidade instalada em um prazo 15 anos.
Além disso, reiterou que o país não viverá novos racionamentos da provisão elétrica, como o que o Governo teve que decretar em 2001 no meio de uma grande crise energética. "O Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata. Isso significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo", declarou durante o pronunciamento. EFE mp/rsd
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