Os esforços da Comissão Especial para Acompanhamentos das Obras da Transposição do Rio São Francisco, presidida pelo Deputado Estadual Guilherme Landim (PDT), estão logrando êxito. Nesta terça-feira, (12) Membros do colegiado estarão em Brasília para reunião com o Ministro da Integração Nacional, Gustavo Canuto, a fim de tratar sobre a Transposição do Rio São Francisco (PISF) e o Cinturão das Águas do Ceará (CAC).
“Vamos apresentar ao Ministro todo o relatório que coletamos das obras da Transposição no Ceará e do Cinturão das águas. E pedir que, com a notícia de que o bombeamento se inicia em 30 de agosto, seja agilizado ainda mais os repasses de recursos tanto para a Transposição, mas principalmente para o CAC. Se até março, que é quando a água está prevista para chegar na barragem de Jati, não tivermos a conclusão das obras do Cinturão, teremos o sério risco do inverno comprometer a qualidade do que já foi feito, impedindo que a água chegue ao Castanhão que abastece as regiões Centro Sul, Jaguaribe, Fortaleza e sua região metropolitana”, destaca Guilherme.
Além de Landim, devem participar da visita a Deputada Augusta Brito (PC do B) e os deputados membros do colegiado Marcos Sobreira (PDT) e Nizo Costa (PSB). Em Brasília, o Deputado Federal Domingo Neto (PSD) também acompanha, já que foi ele o responsável pela articulação com o Ministro.
União interestadual pela Transposição
Nesta segunda-feira (12), aconteceu a primeira reunião da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa das Obras da Transposição do Rio São Francisco. Na ocasião, os parlamentares Guilherme Landim (PDT), do Ceará; Antônio Fernando (PSC), de Pernambuco; e Chico do PT (PT), do Rio Grande do Norte, reuniram-se na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Recife. O Deputado Jeová Campos (PSB), da Paraíba, também participaria, mas ausentou-se por motivos de força maior.
Os próximos passos da Frente Parlamentar, segundo Landim, são a realização de Audiências Pública nos quatro Estados reunindo todas as informações do andamento das obras em cada Estado e, posteriormente, mobilização das bancadas federais. “Com essa articulação vamos cobrar do Governo Federal o cronograma físico-financeiro dessas obras e uma previsão de término de cada uma delas, assim como outras questões, como as obras complementares, a situação das Vilas Produtivas Rurais (VPR) e muitas outras tratativas”, explica Landim.