Policial

Adolescente assassinada em JP é sepultada

Os familiares da adolescente Rebeca Cristina Alves Simões, 15 anos, assassinada na tarde de segunda-feira (11), na Praia do Jacarapé, em João Pessoa, descartaram nesta terça-feira (12), que o crime tenha sido cometido pelo namorado da vítima. O corpo da jovem foi sepultado no final desta tarde, no Cemitério Jardim Mangabeira.

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De acordo com parentes da adolescente assassinada, o namorado de Rebeca é evangélico e no momento do crime estava trabalhando. “Ele frequentava a mesma igreja dela. A única suspeita que temos diz respeito a um assalto que Rebeca foi vítima há poucos meses. Ela sempre disse que conhecia os bandidos e que sempre eles passavam por eles na rua”, comentou um dos familiares.

Em entrevista à imprensa nesta tarde, a delegada de Homicídios da Região Metropolitana de João Pessoa, Daniella Viccuna, revelou que a polícia ainda não tem um suspeito de ter assassinado a jovem Rebeca. Ela explicou que o caso está sendo investigado pelo delegado Pedro Ivo.


O delegado disse que várias pessoas já foram ouvidas pela polícia, mas até agora as investigações não apontam para nenhum suspeito. Pedro Ivo disse, ainda, que a adolescente assassinada não possuía ligações com drogas, não tinha inimigos e nem havia recebido ameaças de morte.


“Esse é um crime que foge ao padrão. A adolescente não tinha qualquer envolvimento com a criminalidade nem tinha inimizades. Não há como saber ainda se foi autoria de uma pessoa, ou mais de uma, mas como o corpo foi colocado em local de desova, certamente, houve a intenção de que ela só fosse encontrada quando em decomposição”, afirmou o delegado.

Saiba mais
Rebeca saiu de casa, no conjunto Antônio Mariz, no bairro Mangabeira, por volta das 07h00 de segunda-feira (11) para ir a Escola Militar, onde estudava. À tarde, o corpo da menor foi encontrado em um matagal na Praia do Jacarapé.


Como o local é usado para fazer trilhas, dois homens que passavam pela estrada de barro encontram a vítima jogada na mata, apenas com as roupas íntimas, e avisaram a polícia. Um laudo divulgado nesta terça-feira pela Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) confirmou que a adolescente foi estuprada antes de ser morta.

Paraíba Já

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