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Para evitar risco de apagão estatístico no Sertão, IBGE pede colaboração da sociedade para com coleta remota

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, fundação pública do Governo Federal responsável por pesquisas estatísticas e levantamentos geográficos, vem enfrentando obstáculos para coleta dos dados junto à população sertaneja.

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Com o distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, o instituto viu-se obrigado a converter sua coleta presencial de pesquisas para a modalidade remota, através de telefone ou aplicativos de mensagens, visando resguardar a saúde e o bem-estar dos cidadãos informantes.

A coleta remota, entretanto, está cada dia mais difícil, devido à infinidade de golpes criados por criminosos visando captar dados sensíveis que podem gerar prejuízos às vítimas.

Visando garantir que o informante de pesquisas estatísticas possa ter segurança de que está passando informações para um servidor público do IBGE devidamente capacitado, o instituto passou a divulgar cada vez mais os meios de verificação da identidade de seus entrevistadores.

Os entrevistadores fornecerão a sua matrícula ou documento de identificação aos cidadãos que demandarem quando do contato. Com a identificação do servidor do IBGE em mãos, o cidadão poderá ligar no 0800 721 8181 e consultar se quem o contatou pertence de fato ao governo. Aos que desejarem fazer a busca pela internet, é disponibilizado o endereço https://respondendo.ibge.gov.br.

“É muito importante pedirmos a colaboração da população e das instituições para com o IBGE, pois essas pesquisas são fundamentais tanto para que a sociedade saiba sua situação socioeconômica, o contexto do mercado de trabalho, taxa de desemprego e também a situação da pandemia aqui na Paraíba, entre vários outros dados”, destacou Frank Vanuthy, coordenador do IBGE em Sousa e região.

O instituto teme que o nível cada vez maior de resistência às entrevistas possa inviabilizar a realização das pesquisas e consequente divulgação dos resultados, impondo um apagão estatístico.

Para a segurança de todos, o IBGE alerta que não solicita dados sensíveis dos seus informantes, tais como RG, CPF, números de contas, cartões, senhas, nem pede a numeração de códigos por mensagem.

Há ainda a garantia do sigilo das informações estatísticas, que não poderão constituir nenhum tipo de prejuízo aos informantes. A Lei 5.534/68 estabelece não só a obrigatoriedade da prestação das informações, com possibilidade de multa, mas também impõe o sigilo aos servidores do IBGE, prevendo penalidades em caso de qualquer tipo de descumprimento.

ASCOM

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