Policial

Polícia Civil no Sertão convive com viaturas quebradas

A falta de veículos e o sucateamento da Polícia Civil do Estado vão além de uma questão meramente administrativa. Trata-se efetivamente de um grave problema na segurança pública, uma vez que a população tem reclamado do aumento da criminalidade e das limitações da instituição no atendimento de ocorrências, em razão da suposta falta de investimentos do governo do Estado.  

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O caso é ainda mais complicado no Alto Sertão, rotineiramente, o Radar Sertanejo recebe denúncias   de cidadãos que deixaram de ser atendidos ou que receberam atendimento de forma precária por causa da falta de estrutura. Certo mesmo é que muitas viaturas encontram-se sucateadas e os policiais desmotivados e sobrecarregados têm muitas vezes de se deslocarem em seus próprios veículos para realizar um trabalho que é um dever do Estado.

O Radar Sertanejo apurou, por exemplo, que em algumas cidades da região de Cajazeiras o sucateamento da frota da PC é grandioso e em algumas delas sequer há viaturas. É o caso de Bonito de Santa Fé onde o único veículo que existe,  um carro modelo Santana ano 2.000 está quase sem condições de locomoção.

Em Monte Horebe não há viatura a única que havia foi queimada por bandidos há anos.
 Já em São José Piranhas existe uma viatura, modelo Santana, ano 2.000 totalmente despedaçada  que ainda é para servir a cidade de Carrapateira. Segundo constatações feitas pela reportagem,  o carro não apresenta condições de uso: o capu está amarrado com arame, os pneus estão carecas, os vidros não funcionam e tiveram que ser substituídos por uma lona preta (foto) e quando quebra de vez os próprios agentes têm de fazer ‘vaquinha’ para consertar.

O problema na infraestrutura é quase o mesmo em todas as cidades que compõem a microrregião de Cajazeiras. Já o resultado não é quase, é mesmo: a falta de segurança pública.

 

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