A notícia dos trio canibal que matou e comeu parte dos corpos de ao menos duas mulheres em Garanhuns, a 228 km do Recife, no agreste pernambucano, teve destaque na imprensa internacional. O caso ficou famoso após os suspeitos confessaram que parte dos corpos foi usado em empadas e coxinhas que eram vendidas na região.
O site do jornal britânico Daily Mail deu a notícia com a chamada “O culto mortal brasileiros que matou e comeu duas mulheres para ‘purificar suas almas’”. Já o site americano Fox News Latino traz a matéria com o título “Seita canibal brasileira faz empanadas com humanos”.
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O caso
A polícia da cidade agora está a procura de corpos e parentes de outras vítimas do trio. O delegado responsável pelo caso, Weslei Fernandes, afirma que oito mulheres foram vítimas do trio, mas os pedaços dos corpos de apenas duas delas foram encontrados até agora.
O delegado disse ainda que os assassinatos faziam parte de rituais. As vítimas eram mortas a facadas e esquartejadas. Em seguida, o trio bebia o sangue e se alimentava da carne das mulheres mortas por quatro dias.
– Eles falaram que esse era um período de purificação, em que só comiam a carne humana. Os restos eram enterrados. Pelos relatos, parece coisa de filme.
Os suspeitos usavam parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade de Garanhus.
Ainda de acordo com a investigação, as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com ofertas de emprego. Os depoimentos apontam que os criminosos escolhiam as mulheres que eles acreditavam serem "pessoas más".
Os investigadores descobriram que uma das mulheres presas suspeita dos crimes usava uma identidade falsa. O documento pertencia a uma das mulheres mortas pelos criminosos em 2008. A Polícia Civil investiga se uma criança encontrada com os suspeitos era filha dessa vítima. A menina de cinco anos foi encaminhada para o Conselho Tutelar e, segundo conselheiros, está bastante abalada.
De acordo com o delegado, a criança também era alimentada com carne humana. A polícia investiga, inclusive, se os suspeitos teriam dado carne da mãe à garota, logo após seu assassinato.
R7