MP aciona polícia e Secretaria de Saúde para conter aglomerações em açude na Paraíba
Ministério Público da Paraíba acionou a Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Saúde de Taperoá, no Cariri da Paraíba, para conter aglomerações de pessoa no Açude Manoel Marciolino. No último domingo (25), várias pessoas se aglomeraram no local, sem o distanciamento social necessário à prevenção da Covid-19.
A situação está sendo acompanhada pelo promotor Leonardo Cunha Lima de Oliveira, que alertou para as punições, como o cumprimento de pena por infração.
“Ainda na sexta-feira, prevendo o deslocamento de pessoas devido à sangria do açude, enviamos um ofício à Secretaria Municipal de Saúde de Taperoá e à Polícia Militar, solicitando o monitoramento e patrulhamento no local. Infelizmente, apesar dessa medida, foram registradas aglomerações, no domingo. Como a cidade dispõe de apenas uma viatura e dois policiais, e seria temerário fixar o policiamento apenas nesse local, as pessoas eram dispersadas, mas retornavam”, disse o promotor.
Ainda de acordo com o promotor, na segunda-feira (26) um ofício foi encaminhado ao comandante da Polícia Militar, pedindo o reforço do policiamento na região. Policiais de Teixeira, no Sertão do estado, foram deslocados para Taperoá.
Agentes de saúde da Secretaria Municipal de Saúde estão realizando ações de conscientização no local, inclusive, com carro de som. A Polícia Militar foi orientada a conduzir à delegacia pessoas que insistirem em se aglomerar, e o Ministério Público seguirá acompanhando a situação.
“Todos estão cientes de que é crime ‘infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa (art. 268 do Código Penal)’. Então, a Polícia Militar está orientada a conduzir as pessoas que insistirem à delegacia”, avisou Leonardo Cunha Lima.
A Paraíba tem 288.282 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 6.676 no estado desde o início da pandemia.
G1 PB