Procurado no RJ, miliciano pretendia expandir atividades criminosas na PB e atacar bancos
O miliciano Almir Rogério Gomes da Silva, procurado pela polícia do Rio de Janeiro e preso em Queimadas, no Agreste paraibano, na quarta-feira (28), pretendia ampliar as ações da Milícia da Gardênia Azul atuando na Paraíba com ataques a bancos, segundo informou a Polícia Civil nesta quinta-feira (29), em uma coletiva de imprensa.
Segundo o delegado Diego Beltrão, que foi responsável pela investigação que culminou na prisão do miliciano, Almir é paraibano e teria voltado para o estado após supostamente ter atuado em um homicídio no Rio de Janeiro no dia 3 de junho. Ele foi preso em uma casa de luxo, às margens da BR-104, que teria sido construída por ele.
A prisão de Almir foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Ele era o principal alvo da ação e estava na companhia de outro homem, cuja identidade não foi divulgada, e que também foi preso. Almir é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como um dos chefes da milícia que atua na Gardênia Azul e há suspeitas de participação dele em ações de uma milícia que atua no bairro do Tirol.
De acordo com Diego Beltrão, a inteligência da polícia do Rio de Janeiro informou à Polícia Civil da Paraíba que o miliciano estaria no estado. Após investigações e recebimento de denúncias anônimas, os policiais conseguiram localizar Almir na casa onde ele foi preso.
“No local foram apreendidas munições de armas de grosso calibre, carregadores de pistola e drogas. Ambos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação ao tráfico, posse de armas e de munição e também resistência, porque no momento em que a polícia chegou ao local eles resistiram a prisão”, contou Diego.
Ainda conforme o delegado, outras prisões de pessoas foragidas do Rio de Janeiro foram realizadas na região de Queimadas e a polícia suspeita que grupos criminosos cariocas estão tentando se instalar na Paraíba.
Almir e o outro suspeito devem ser transferidos para o Rio de Janeiro, mas a polícia não informou a previsão da data de transferência. A polícia não divulgou a quantidade de drogas e quais munições foram apreendidas.
Radar Sertanejo com G1