Motoristas estão questionando o valor cobrado pelo serviço de guincho para remover veículos apreendidos em blitz da Polícia Militar na área compreendida pelo 6° Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), a taxa cobrada varia de acordo com a distância, caso uma moto seja rebocada de São José de Piranhas para o pátio do Distrito Industrial de Cajazeiras, onde ficam os veículos apreendidos, é de R$ 75 cada uma. O valor é ainda mais absurdo se os veículos apreendidos forem de Bonito de Santa Fé ou Triunfo, por exemplo. O preço não diminui, caso o caminhão conduza várias motos de uma só vez.
Quem já teve um veículo apreendido e rebocado questiona os custos elevados cobrados pela empresa de guinchos. Uma boa alternativa seria fazer licitação para explorar esse serviço e diminuir os custos para o condutor. Para que isso aconteça é preciso que as Prefeituras façam o seu papel e comecem a atuar no trânsito.
Segundo informações de um policial rodoviário federal, quando o veículo é apreendido em uma blitz é de responsabilidade do agente qualquer dano que venha acontecer ao veículo. A medida de usar guincho para rebocar carros e motos apreendidos é legal e correta. Porém, o preço praticado é considerado abusivo.
O valor, considerado muito alto, é pago na hora do resgate do veículo ou em bancos, afirma um policial do 6º BPM. O governador Ricardo Coutinho prometeu há seis meses acabar com o que ele chamou de “Máfia dos reboques." Mas até agora a promessa não foi cumprida.