POSIÇÃO NO RANKING

Brasil mantém nível de investimento e fica na 57ª posição do ranking global de inovação

Fonte: Unsplash

Em setembro deste ano, a atualização do Índice Global de Inovação (IGI) não trouxe grandes mudanças para o Brasil. Apesar da subida de cinco posições, o país manteve o nível de investimento dos últimos anos, sendo colocado na 57ª posição do ranking global. Esse índice mostra o nível do uso de inovações e novas tecnologias pelos governos, algo que é essencial atualmente. A Suíça, a Suécia e os Estados Unidos apareceram nas três primeiras posições.

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A diferença entre o Brasil e os países que aparecem no topo do ranking está no investimento. Enquanto por aqui se investe apenas 1,15% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas e desenvolvimento, a Suíça destina mais 3% para a mesma finalidade. A Suécia e os Estados Unidos também possuem índices altos, e isso acaba por fazer grande diferença na economia. São essas cifras que acabam transformando ideias em inovações concretas, algo que o Brasil ainda tem dificuldade em executar.

Atualmente, segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, são destinados mais de R$ 1,4 bilhão para essa área. Um valor que pode parecer alto de primeira, mas que ainda pode melhorar no futuro. A crise que afetou o Brasil, e também todo o mundo, fez com que a economia sofresse uma grande queda, mas mostrou a importância das inovações tecnológicas na vida das pessoas. Os atendimentos médicos à distância, o trabalho remoto e a digitalização de serviços públicos foram algumas das novidades que surgiram nos últimos dois anos.

Na Paraíba, o assunto é um dos mais discutidos atualmente, e virou o foco para algumas regiões. Em março deste ano, por exemplo, o prefeito de São José de Piranhas, Chico Mendes (Cidadania), foi o único gestor público nordestino que participou do seminário Práticas Inovadoras de Educação em Saúde. O tema chama a atenção justamente por unir uma área essencial com inovações tecnológicas. Esse promete ser o futuro do Brasil, mas é preciso investir para chegar até lá.

Os impactos da tecnologia

O IGI é um dos índices mais importantes para um país, principalmente com o crescimento do uso de novas tecnologias em diferentes setores. Os Estados Unidos, por exemplo, conseguiram uma grande vantagem econômica ao liderar a revolução digital que aconteceu em todo o mundo. Empresas como a Google, a Microsoft e a Tesla são todas norte-americanas sendo conhecidas em todos os lugares pelo impacto positivo que causaram com produtos inovadores e digitais.

A China é outro país que pode ser usado como exemplo, justamente pelo crescimento que conseguiu nos últimos anos. O país asiático ocupa a 14ª posição, e tem como projeção ficar entre os 10 maiores países nos próximos quatro ou cinco anos. Empresas como a Alibaba e o TikTok estão conseguindo um forte impacto global, e isso significa mais faturamento em inovação para a economia chinesa.

Brasil com foco no entretenimento

Apesar da falta de investimento em algumas áreas, o Brasil tem conseguido algum destaque quando o assunto é entretenimento digital. Nos jogos online, por exemplo, os sites de cassino online estão em alta com os usuários. Algumas das plataformas com melhores avaliações, como a National Casino e a Winspark Casino, se destacam pela variedade de jogos de apostas, os diferentes métodos de pagamentos digitais e também os bônus sem depósitos e as rodadas grátis oferecidas aos novos usuários. É a maneira mais interativa e dinâmica para se apostar online.

Outra área em crescimento constante por aqui, tão popular quanto os jogos, é a de streaming de filmes e séries. O número de plataformas só aumentou nos últimos dois anos, destacando a chegada da Disney e da HBO por aqui. Além disso, a Netflix conseguiu se consolidar com mais de 15 milhões de assinantes, liderando todas as audiências ao lado da Globoplay. O streaming é a maneira mais usada pelos brasileiros para consumir filmes atualmente, desbancada até mesmo o cinema, que acabou afetado pela crise no país.

A Paraíba é uma das regiões que mais pode se beneficiar com um investimento maior em novas tecnologias. O Brasil ainda enfrenta muitos problemas, e a 57ª posição no ranking global do IGI comprova isso. É preciso gastar um percentual maior do PIB para crescer, e assim acompanhar o movimento de outros países maiores, como a China e os Estados Unidos. É um processo lento, principalmente por focar no longo prazo, mas que precisa ser feito pelos benefícios que pode trazer ao país.

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