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Agricultores destacam importância da criação da Feira da Agricultura Familiar de São José de Piranhas

Instalada há mais de dois anos pela Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), a Feira da Agricultura Familiar de São José de Piranhas vem mudando o quadro social da comunidade, especialmente dos produtores rurais, com geração de renda para os envolvidos.

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Esta é a opinião do produtor rural Eleomar Pereira, que considerou fundamental a instalação da feira para garantia de renda extra para as famílias. Enquanto Maria Patrícia foi uma das agricultoras que ressaltaram a participação na feira como sendo por demais salutar. “Todas as quintas-feiras comercializamos nossos produtos, como verduras e frutas, além de pequenos animais, como também atendemos aqui em casa”, comentou.

Na situação atual, os produtores rurais consideram a feira consolidada, garantindo renda às famílias beneficiadas. São parceiros das feiras, o Sinavez – Sindicato dos Agrônomos, Veterinários e Zootecnistas -, prefeituras municipais e associações rurais de agricultores familiares.

Para o presidente do Sinavez e coordenador estadual das Feiras de Produtores Rurais da Empaer, Severino Henrique de Lima, atualmente funcionam 90 feiras em diversos municípios, com a projeção deste número aumentar. Quem também destacou a importância da feira em São José de Piranhas foi o prefeito Bal Lins, lembrando a melhoria da qualidade de vida e da geração de empregos e renda para famílias agricultoras envolvidas.

Para sustentação e manutenção da feira, os agricultores familiares são orientados quanto ao planejamento, controle, organização e gestão, além do acompanhamento sistemático da produção, pelos extensionistas locais da Empaer.

A Vila Produtiva Rural de Quixeramobim, onde residem os agricultores, é uma das cinco vilas produtivas rurais na Paraíba, localizada no município de São José de Piranhas no Sertão paraibano, criada em 07 de março de 2016, inicialmente com 47 famílias reassentadas nas áreas utilizadas para o canal que conduz as águas do São Francisco.

O setor produtivo é constituído por lotes de sequeiro com área média individual de aproximadamente 6 hectares e lotes irrigáveis de aproximadamente 1 hectare, todos com acompanhamento técnico de extensionistas da Empaer.

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