Agricultores do Agreste paraibano e técnicos de empresas de monitoramento rural participaram ontem do “Dia do Campo” e discutiram sobre conservação de solo, manejo cultural do algodão colorido orgânico, colheita, beneficiamento, comercialização e aspectos econômicos da cultura algodoeira. A ação aconteceu no Assentamento Margarida Maria Alves, localizado na zona rural de Juarez Távora.
O presidente da associação de agricultores do assentamento, Luiz Rodrigues da Silva, destacou a importância do evento que recebeu 20 famílias de agricultores, eles tiveram noção do modo correto de agirem no trabalho rural, para que estejam cientes de que o uso de agrotóxicos nessa cultura é proibido e monitorado, até porque, se plantado no período ideal (entre os meses de maio e junho), o algodão colorido orgânico resiste a pragas como lagartas e o inseto conhecido como bicudo-do-algodoeiro, que danifica as fibras do algodão.
O uso de aditivos sintéticos compromete o valor dos fardos de algodão, que são conhecidos por sua qualidade e são comercializados inclusive para outros países para a confecção de roupas para bebês e pessoas alérgicas, por não terem nenhum tipo de tingimento que possa irritar a pele. Existem equipamentos para identificar já nos fardos se há aditivos sintéticos.
Walter Miro
Jornal da Paraíba