O Ministério da Integração Nacional vai ampliar as ações emergenciais de convivência com a seca e fornecerá recursos para que as três obras principais de infraestrutura hídrica da Paraíba que são Transposição do Rio São Francisco, Vertentes Litorâneas e a Adutora do Pajeú não sejam paralisadas. A garantia foi dada pelo responsável pela pasta, ministro Gilberto Magalhães Occhi, durante reunião com a bancada federal, realizada na tarde desta quarta-feira (22) em Brasília.
O coordenador da bancada, deputado federal Wilson Filho (PTB), informou que os parlamentares relataram ao ministro a situação de seca e colapso no abastecimento vivenciada pela Paraíba e pediram uma atenção especial para o Estado. “O ministro prometeu olhar de forma especial a Paraíba em relação as ações emergenciais e disse que não irá atrasar pagamento de medições para não paralisar as três principais obras de infraestrutura do Estado, pois são elas que garantirão que não ocorra a necessidade das ações emergenciais no futuro”, disse.
Durante a audiência, que contou também com a participação dos deputados Veneziano (PMDB) e Hugo Motta (PMDB), Gilberto Occhi explicou os três pontos de pauta em relação as demandas da Paraíba. O primeiro que são, as obras da Transposição do Rio São Francisco, Vertentes Litorâneas e a Adutora do Pajeú. Sobre esse ponto, garantiu que não vai dificultar e irá acelerar ao máximo as medições e pagamentos para que ocorram no prazo acordado e sejam entregues o mais rápido possível. Como segundo ponto as obras que tem término previsto para 2015 e que serão priorizadas.
Já o terceiro item foi em relação as questões emergenciais, uma vez, que a Paraíba vive o quarto ano consecutivo de seca. Para os municípios em estado de emergência o Ministério está ampliando as ações como carros-pipa, poços, cisternas e sistemas de abastecimentos. “Para ampliar as ações, o Governo do Estado precisa enviar o decreto de situação de emergência dos 170 municípios. Após ser reconhecida a situação de emergência pelo Ministério da Integração Nacional, cada município pode pedir diretamente à pasta as ações que acharem necessárias em relação as emergências”, explicou Wilson Filho.
Com Assessoria