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Dia de Campo será promovido para estimular produção de algodão colorido na Paraíba

algodao coloridoO cultivo do algodão colorido na região do Vale do Paraíba vai ser discutido durante o Dia de Campo que vai acontecer no dia 10 de setembro, na Comunidade Canto Alegre, no Assentamento Campos, em Salgado de São Felix. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, como forma de incentivar a ampliação de área plantada dessa cultura, criando com isso oportunidade trabalho e renda para o agricultor familiar.

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Nos municípios de Salgado de São Felix e Gurinhém, a Emater-PB acompanha a produção de algodão de 51 produtores, sendo que sete trabalham com o tipo colorido. A proposta dos técnicos é fazer com que aumente o número de famílias cultivando algodão, com a variedade colorida que aparece como alternativa de renda e conta com mercado garantido.

Nesta semana, uma equipe da Emater composta pelo assessor estadual Joacy dos Santos e o tecnólogo em Cooperativismo Fábio Sousa, do Regional de Itabaiana; e o pesquisador da Embrapa Algodão Dalfran Vale, visitaram o Assentamento Fazenda Campos onde o agricultor João Lourenço tem plantação de algodão de 1,5 hectare em sistema de sequeiro colorido da variedade Rubi. Ali também o jovem agricultor José de Lira Neto cultiva um hectare de algodão irrigado da variedade do algodão colorido no sistema agroecológico com orientação técnica da Emater.

Em outras regiões, como ocorre em Gurinhém, a Emater estimula o cultivo de algodão colorido e, com o dia de campo programado para setembro, a perspectiva é de que essa atividade venha se expandir como boa produtividade.

Consorciado – Na região, orientados pela a Emater em parceria com a Embrapa, alguns agricultores trabalham com algodão consorciado a outras culturas, criando novos ganhos e oportunidade de melhoria de renda.

Para o pesquisador da Embrapa Algodão, Dalfran Vale, o ganho em produtividade do algodão em consórcio poderá apresentar resultados positivos. Ele lembra que a diferença maior para produtor é no preço pago pela pluma agroecológica, além dos ganhos extras com as outras culturas escolhidas para o cultivo em consórcio.

“A diversificação amplia a renda do produtor, reduzindo os riscos de doenças e pragas do algodão, o que traz ganhos ambientais e de saúde ao reduzir a aplicação de químicos na lavoura. As vantagens foram comprovadas nas experiências da Embrapa Algodão que aperfeiçoou o sistema introduzindo gergelim e novas variedades do algodão”, comentou.

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