Os bancários da Paraíba entraram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6). A paralisação atinge tanto bancos públicos quanto privados e, segundo os sindicatos representativos da categoria, cerca de 4,5 mil bancários devem cruzar os braços, mantendo apenas o número mínimo de funcionários exigido por lei. O início da greve foi definido em assembleias realizadas pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba e Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região no último dia 1º.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, o número exato de funcionários que aderiram à paralisação ainda não pôde ser determinado. “Iremos fazer um levantamento de quantas agências estão paralisadas e só então é que podemos definir este número”, explicou.
A categoria reivindica 16% de reajuste salarial, mas os bancos ofereceram 5,5%. Marcos explica que, durante a greve, devem funcionar apenas os serviços de autoatendimento, internet banking e a compensação de cheques, realizados pelos 30% dos bancários que, por lei, devem continuar trabalhando. “Atualmente, 84% dos serviços bancários podem ser feitos de formas em que o correntista não precisa ir até a agência. Neste caso, estão parados serviços como aplicações financeiras, investimentos, depósitos e saques de valores altos e outras coisas em que é necessário comparecer às agências, que estarão fechadas”, explicou.
Para evitar contratempos, o consumidor deve se antecipar e procurar outros meios de realizar as transações. “A primeira dica é verificar se o banco oferece canais alternativos para atendimento. Se oferecer, o consumidor deve utilizar esses canais para evitar a falta de pagamento das contas. Se não for possível o uso de outros canais, como o caixa eletrônico ou a internet, o cliente deve formular reclamação direto com a empresa que está com a cobrança, de maneira a se documentar pela falta de opção de pagamento”, orienta o gerente do Procon Campina Grande, Rodrigo Reul.
G1 PB