O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) participou na tarde desta sexta, 9, do Congresso Estadual Extraordinário do Partido Popular Socialista (PPS), em João Pessoa. Na oportunidade ele ressaltou os laços políticos que o unem à legenda socialista.
“Sempre tive profundas relações políticas com o PPS que para minha honra sempre me apoiou nas minhas candidaturas, desde prefeito de Campina Grande e ainda tenho a imensa satisfação de manter com a deputada Gilma Germano que foi eleita presidente da legenda, e o prefeito (de Picuí) Buba Germano uma relação histórica de amizade política e pessoal em que ambos sempre foram absolutamente solidários em todos os momentos da minha trajetória política”.
Cássio também explanou sobre a parceria do PPS com o seu partido, o PSDB no âmbito nacional onde as duas legendas são oposição ao governo federal e que ambas foram fundamentais, durante o governo do presidente Fernando Henrique, na conquista da estabilidade econômica que ontem vivenciamos.
O senador Cássio Cunha Lima falou sobre a crise ética que o país vive a partir do loteamento de ministério junto à base aliada do governo, muitos dos quais com gravíssimos problemas de improbidade e que mesmo assim, em nome de uma governabilidade frágil, o governo não se dispõe a priorizar nomes técnicos para as pastas, preferindo se submeter às pressões partidárias.
Cássio criticou ainda o excessivo número de ministérios que faz com que o contribuinte brasileiro tenha que pagar cada vez mais impostos para bancar uma gestão que tem se mostrado ineficiente no controle dos gastos públicos.
“Precisamos desonerar o custo do emprego, pois enquanto o trabalhador ganha pouco, o empregador gasta muito para gerar emprego e sustentar a máquina estatal”, disse.
Sobre as questões locais, o senador insistiu que tem trabalhado forte no sentido de fortalecer a exitosa aliança política que levou o governador Ricardo Coutinho à vitória em 2010 e que esta aliança seja repetida em 2014 para que o governador Ricardo mantenha o excelente trabalho que vem realizando, “essa questão de candidaturas municipais dificilmente consegue ser repetida nas cidades e vamos usar a ferramenta mais eficiente que é o diálogo, sempre franco e aberto, pois é assim que funciona na política”.