As forças de segurança pública da Paraíba participaram, nessa terça-feira (17) e quarta-feira (18), da Operação Brasil Integrado Proteção à vida, realizada em Goiás, Distrito Federal e todos os Estados do Nordeste, coordenada pelo Ministério da Justiça. Na Paraíba, a operação mobilizou um efetivo de 211 policiais, entre Civis, Militares e Rodoviários Federais. Foram feitas 466 abordagens a pessoas e 313 a veículos, além do cumprimento de 15 mandados de prisão, incluindo prisão de suspeitos de homicídios e outros crimes na Capital e no interior.
A ação teve o objetivo de prevenir os crimes de homicídio e integrou os Estados que agiram articulados. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em todo o País participaram da operação mais de 11,7 mil profissionais da Força Nacional, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Forças Armadas e outras instituições.
O secretário executivo da Segurança Pública e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, destacou a importância da participação do Estado na operação. “Estamos unindo forças com outras unidades da federação para fortalecer a segurança pública e enfrentar com eficiência o crime. Nesse sentido, é importante a participação da Paraíba, que mobilizou suas forças policiais de acordo com o planejamento”, afirmou.
Os órgãos participantes da operação disponibilizaram em todo o Brasil efetivos extras, que culminaram na intensificação do patrulhamento em áreas de risco, cumprimento de mandados e aumento da fiscalização de pontos com altos índices de homicídios. Foram realizados mais de 400 bloqueios terrestres,1366 patrulhamentos, 113 mandados de busca, 195 mandados de prisão e 300 autos de prisão em flagrante. Foram abordadas mais de 37 mil pessoas e 19,9 mil veículos automotivos. As ações policiais resultaram na prisão de 586 pessoas acusadas de crimes diversos.
“Quero saudar todos os policiais envolvidos na segunda etapa da Operação Brasil Integrado Proteção à Vida e destacar a importância da integração entre as polícias no enfrentamento a violência e criminalidade. Com mais planejamento, mais organização e mais integração, as instituições de segurança se tornarão mais fortes e eficientes para o grande objetivo que é a redução da incidência de delitos”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre a operação.
Todos os órgãos participantes trabalharam em esquema de atuação integrada, semelhante ao executado na Copa do Mundo, utilizando como unidade de referência o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) de Brasília, e os Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) estaduais, de Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Goiânia e Brasília.
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, já havia coordenado outras sete edições da Operação Brasil Integrado, sempre em parceria com os Estados. A intenção do Governo Federal é manter o processo de integração das polícias – Militar, Civil, Rodoviária e Federal – e outros órgãos, tendo como ponto central a utilização dos Centros Integrados de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo e montados nas 12 cidades-sede da competição.