A reportagem do Radar Sertanejo foi até o lixão de São José de Piranhas para conhecer história de vida, relatos chocantes e emocionante de catadores que trabalham juntando materiais recicláveis para vender. A sujeira, as moscas e o mau cheiro é impressionante. A maioria vive numa situação de miséria. Encontramos personagem como a catadora Erivânia Cardoso, uma jovem mulher de 25 anos, natural de Pombal, mas que vive na cidade há três anos e encontrou no lixão uma maneira de sobrevivência.
Vânia, como é chamada, conta que ela juntamente com uma filha e o marido sobrevivem com o pouco dinheiro arrecadado com a venda de materiais recicláveis que eles recolhem no lugar. “Aqui eu consigo ganhar até R$ 150 por semana, juntando plástico, latinha, papelão, rexona, fitilho” – relata. Mesmo assim, ainda ajuda a mãe que mora em Pombal. “Estou juntando dinheiro para buscar minha mãe que está doente” – relatou ela a nossa reportagem.
Morando de favor nas proximidades do Campestre, ela se emocionou quando disse que seu maior sonho é conseguir uma casa para morar. “O que eu sonho mesmo é conseguir uma casinha para eu botar minha mãe e meus filhos, disse Vânia com a voz embargada para não chorar. (assista a reportagem acima)
Sobre o lixão – A construção de um Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos para acabar com o lixão a céu aberto na cidade de São José de Piranhas está incluída no projeto de integração do Rio São Francisco, do Governo Federal.
Radar Sertanejo