Realizada no último dia 18 de novembro, em Brasília, a Marcha das Mulheres Negras foi parabenizada em discurso proferido na Câmara dos Deputados por Luiz Couto (PT-PB).
O evento reuniu mulheres jovens, quilombolas, cotistas, feministas, cristãs, lésbicas, militantes partidárias, mulheres trans, anarquistas, bissexuais, idosas, representantes de povos tradicionais de matriz africana, trabalhadoras domésticas, sem-terra, periféricas, imigrantes e refugiadas, rurais, mães, autônomas, e etc. O objetivo foi representar a força feminina no Brasil, viabilizar sua origem e mostrar ao mundo que as mulheres negras, são acima de tudo fortes e determinadas.
Couto lembrou a história de algumas mulheres negras que demonstraram a resistência feminina negra como Clementina de Jesus, Luísa Mahin, Dandara, Carolina Maria de Jesus, Aqualtune, Tereza de Benguela, Adelina, Anastácia, Antonieta De Barros, Auta de Souza, Rosa Maria Agipcia da Vera Cruz e várias outras.
“É ainda mais importante dar – ano a ano – visibilidade a essa luta histórica é fundamental para munir as novas gerações de ferramentas para o combate ao privilégio branco que estrutura a sociedade racista em que vivemos. Parabéns a todas as mulheres negras que se deixaram seus afazeres, para estar na rua anunciando sua força e denunciando o preconceito, o racismo e a discriminação racial. O Brasil é de vocês e para vocês”, declarou Luiz Couto.
Ele ressaltou, especialmente, a participação de mulheres negras e paraibanas de várias entidades como Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB; Articulação de Mulheres Negras Brasileiras – AMNB; Associação Cultural Recreativa Anjo Azul; Bamidelê Organização de Mulheres Negras na Paraíba; Bloco Nega Nagô; Casa da Mulher Renasce Companheira; Casa de Cultura IAO; Coordenadoria Municipal de Promoção à Cidadania LGBT e da Igualdade Racial de João Pessoa; Cunhã Coletivo Feminista; Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria; Fórum Paraibano de Juventude Negra – FOJUNE/PB; Levante Popular da Juventude; Marcha Mundial de Mulheres; Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas –NEABI/UFPB; Rede de Mulheres em Articulação na Paraíba; Rede Sapatá; Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba; Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de João Pessoa; e do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de João Pessoa.
Redação com Assessoria