Ausente de suas bases eleitorais e cheio de promessas feitas em campanha e até agora não cumpridas, em prol dos sertanejos, o deputado federal, Wellington Roberto (PR), é o parlamentar sertanejo mais contestado pela população do Alto Sertão do estado, principalmente da microrregião do Alto Piranhas, onde nasceu.
Na última campanha, Roberto, foi reeleito pelos paraibanos com 104.799 votos obtendo votação em quase todos os municípios da Paraíba. Sua votação foi alavancada pelo empenho, inclusive, de vereadores. Em muitas cidades do Alto Sertão ele prometeu destinar recursos do seu gabinete para diversos projetos que envolvia à coletividade dessas cidades, mas até o momento não se ouve falar nada sobre empenho dele para o povo.
A sua maneira de atuação política é pífia, sempre se esquiva do povo e não aparece com ações positivas. Quando surge na mídia é com atos polêmicos que desagrada até mesmo seu mais fieis eleitores, assim como em 2006 quando foi notícia na revista VEJA acusado de envolvimento na máfia dos sanguessugas, mas ganhou novo mandato em 2010. Foi alvo de inquérito no STF, em 2013, porém, o caso foi arquivado pela corte. Em seu despacho, a então ministra Rosa Weber atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República, que alegou não terem sido encontrados indícios do envolvimento do deputado nos fatos investigado.
Agora em 2015 Wellington Roberto vem sendo manchetes em jornais do país motivados por fatos ‘chamativos,’ como por exemplo, usar verbas de seu gabinete para gastar em empresas de combustíveis do próprio irmão. O mais recente fato acontece na manhã desta quinta-feira (10), após o início de mais uma sessão para analisar processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, novamente deputados iniciaram um pesado bate-boca por discordarem dos procedimentos, e chegaram a partir para a briga física, sendo apartados pelos colegas. A sessão chegou a ser suspensa para os ânimos se acalmarem, e minutos depois foi retomada.
Os protagonistas da briga foram os deputados Zé Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB), eles discutiram e chegaram a trocar tapas. A confusão aumentou quando o deputado Zé Geraldo disse: “A turma do Cunha quer bagunçar”. O deputado Wellington Roberto avançou em direção a ele e o agrediu com tapas. “Aceito tudo, mas me tocar, não”, gritou Zé Geraldo. “Macho nenhum vai tocar em mim, não. O senhor é moleque”, retrucou Roberto.
Alex Gonçalves