Política

Cerca de 220 políticos da PB estão inelegíveis

Sete mil políticos brasileiros que ocupam algum cargo de gestão no serviço público já estão inelegíveis por oito anos a contar das eleições municipais de outubro. Destes, cerca de 220 são paraibanos.

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Essas pessoas tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, por isso, serão atingidos pela Lei da Ficha Limpa. A informação é do presidente do TCU, Benjamim Zymler, que entregou ontem, à tarde, em Brasília, a lista completa dos gestores, à presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia.

Na lista dos paraibanos, a maioria é de ex-prefeitos. Dentre eles, Chico Franca (João Pessoa), Félix Araújo Filho e Cozete Barbosa (Campina Grande), além de Carlos Antonio Araújo (Cajazeiras), Sara Cabral (Bayeux), Tarcísio Marcelo Barbosa (Belém), Juraci Pedro Gomes (Sosssego), Joanita Leal (Boqueirão), José Ribeiro Farias Júnior (Cabedelo), Braz Fernandes (Congo) e Antonio Mendonça Coutinho (Massaranduba), dentre outros gestores.

Também consta na lista o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Mariz. Ele também já descartou qualquer possibilidade de concorrer a prefeito da Rainha da Borborema, porque a Justiça Eleitoral cancelou seu título de eleitor por duplicidade partidária: PMDB e PT.

Zymler disse que “este é um momento muito importante porque dá consequência concreta ao julgamento das contas irregulares do TCU”.

O presidente do TCU acrescentou que além da punição por multas e quitação dos débitos pendentes por causa de má gestão de recursos públicos, essas pessoas estarão inelegíveis.

O ministro lembrou que todos os gestores tiveram suas contas julgadas em caráter definitivo, prerrogativa para que uma pessoa seja enquadrada na Lei da Ficha Limpa.

“Realmente essa é uma consequência importante, e muito bem-vinda a possibilidade de tornar inelegíveis aqueles que não souberam lidar com o dinheiro público de forma adequada”, ressaltou Benjamim Zymler.

O presidente do TCU lembrou que esses gestores tiveram direito, até a última instância, à ampla defesa.

Jornal da Paraíba

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