Quando eu era menino, lá em Princesa Isabel, me tornava esmoler durante a semana santa. Influenciado por Paulo Fogueteiro, Dionísio de Vitalina, Wilson Buchinho e João de Lúcio Fráuzio, pegava a mochila e uma lata de doce de goiaba vazia e saía pelas portas da Rua do Cancão pedindo “um jejunzinho”. Deixei a profissão mendicante quando Seu Migué Fotógrafo, me flagrando em plena atividade, brindou-me com uma bonita surra de cinturão.
Por Tião Lucena
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