Política

RC vê prega a ‘paz’ , mas não põe discurso em prática

Dois pesos e duas medidas: RC vê conjuntura política favorável, prega a ‘paz’ , mas não põe discurso em práticaMesmo pregando a política do paz e amor com a classe política a partir de 2013, o governador Ricardo Coutinho (PSB) prefere adotar diariamente a máxima, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

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Basta analisar os últimos comportamentos do Chefe do Executivo que não deu as caras na última segunda-feira (10), no Centro de Convenções  Cidade Viva no Bessa para acompanhar a diplomação do prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT) e dos 27 vereadores da mais importante cidade da Paraíba.

Eleitor da Capital, Ricardo deu um péssimo exemplo para sociedade ao preferir viajar em pleno segundo turno das eleições municipais, tudo porque a sua candidata Estela Bezerra (PSB) não foi para o segundo turno, teria o ‘mago’ adotado tal postura se a socialista permanecesse na disputa?

Ausência sentida na diplomação, Coutinho que foi diplomado como prefeito nas duas ultimas legislaturas, não compareceu, não enviou representante e se quer deu alguma justificativa convincente para a sociedade, explicações apropriadas a maior autoridade constituída da  política da Paraíba, eleita pelo voto popular.

Outro comportamento de Ricardo que incomoda a classe política é a completa falta de atenção com os aliados, onde é coisa rara um companheiro receber um telefonema do governador. Tal comportamento ‘esquisito’ já foi destacado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que em recente entrevista externou certo descontentamento.

“Ele não costuma visitar os gabinetes dos parlamentares e só por isso vou romper com ele? Cada um tem o seu jeito”, pontuou Cássio.

Mesmo com inúmeras criticas sofridas por parte dos prefeitos paraibanos, que cobram uma melhor atenção, Ricardo considera o seu cenário político bastante favorável.

“Acho muito melhor de quando era em 2011 quando eu assumi a gestão, hoje o Governo do Estado tem uma relação política com os aliados com quase 70% das prefeituras, alem do que não tenho nenhum comportamento de descriminação com quem que seja”, pontuou Coutinho.

Portanto, mesmo fazendo uso de dois pesos e duas medidas, Ricardo Coutinho vive duas realidades opostas: a dos corredores do Palácio da Redenção e a da classe política insatisfeita.

 

PB Agora

 

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