O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) repercutiu nesta quinta-feira, 12, uma denúncia veiculada pelo jornalista e economista J. Carlos de Assis, no site de Roberto Amaral, segundo a qual houve um “Caixa dois” montado pela FIESP para comprar o impeachment.
Segundo Assis, a FIESP usou 500 milhões de reais para comprar o afastamento de Dilma.
Trezentos milhões de reais virão de recursos públicos, que a Federação administra em nome do SESI e do SENAI; 100 milhões serão doados pelo parceiro de Paulo Skaf (presidente da Federação) no golpismo, a partir do mesmo fundo público, o Presidente da Federação das Indústrias do Rio, Eduardo Eugênio; 50 milhões serão aportados pela Federação do Paraná; e outro tanto, pela Federação do Rio Grande do Sul, todos irmanados pelo impeachment.
Em seu texto, J. Carlos Assis afirma que esses industriais golpistas decidiram apostar tudo na derrubada da Presidente, não importando as consequências.
A solução da crise, conforme havia antecipado a revista Veja, em nome de todos eles e de uma parte substancial das classes dominantes, é o Vice-Presidente Temer.
Mergulhado na conspiração até o pescoço, Temer promete rever a iniciativa de Dilma de contingenciar 30% dos recursos do SESI/SENAI, ou dos 4S, e promover uma reforma trabalhista regressiva contra direitos consagrados na Constituição, que estará a cargo de Moreira Franco.
“Aqui está mais uma prova do golpe, da farsa, da trairagem e da conspiração feita contra a nossa Presidente Dilma”, comentou Couto, indignado.