Pela quarta vez este ano a cesta básica é majorada em João Pessoa, e o custo dos alimentos para quem reside na Capital, teve um aumento de 5,94% somente no mês de abril e foi a que mais subiu das 13 capitais pesquisadas em 2013, segundo dados apresentados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios e Econômicos (Dieese).
Os dados foram apresentados pela vereadora Raissa Lacerda (PSD), na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa, oportunidade em que solicitou aos órgãos de defesa do consumidor uma fiscalização mais eficaz, para evitar a ação de comerciantes inescrupulosos, que usam de meios fraudulentos para aumentar o preço das mercadorias.
“Este é o quarto aumento consecutivo na cesta básica no ano de 2013 em João Pessoa, acumulando assim o maior aumento entre as capitais brasileiras neste ano. Com esta nova cotação de R$ 290,96, João Pessoa deixa a segunda colocação e passar a ser a sexta capital no raking das cestas com menor custo.”, afirmou a vereadora Raissa Lacerda
Raissa salientou, ainda, que “segundo o Dieese, os produtos que influenciaram a alta no preço da cesta básica foram à banana e o tomate. Além destes dois produtos que tiveram altas de 29,16% e 17,66%, respectivamente, o feijão (9,25%), o leite (5,91%), a farinha (2,49%), a manteiga (2,23%) e o pão (1,19%) também contribuíram para o aumento da cesta básica pessoense. Cinco produtos apresentaram redução: óleo de soja (-3,4%), arroz (-2,92%), açúcar (-2,62%), carne (-1,58%) e café (1,54%).
“O trabalhador pessoense com remuneração equivalente ao salário mínimo necessitou cumprir em abril jornada de 94 horas e 25 minutos para comprar os mesmos produtos que, em março de 2013, exigiam a realização de 89 horas e 07 minutos. Em abril de 2012, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta era de 76 horas e 44 minutos”, afirmou Raissa, ao apresentar os dados divulgados pelo Dieese.
Ao finalizar o seu pronunciamento, a vereadora Raissa Lacerda, disse “que somente e m abril, o custo da cesta em João Pessoa comprometeu 46,65% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em março, o percentual exigido era de 44,03%. Em abril de 2012, a parcela exigida pela compra dos gêneros alimentícios somou 37,91%.
