A crise política e administrativa instalada na prefeitura de Conceição desde os primeiros dias do governo do tucano, Nilson Lacerda, gerou instabilidade no grupo aliado do prefeito e uma forte pressão da população em relação ao desaserto na gestão do município.
Esta semana um dos homens de confianção do governo, Edvaldo Vieira Ramalho, que ocupava o cargo de secertário de administração, entregou o cargo. As nformações são de que ele estaria insatisfeito com a falta de autonomia na pasta e intensas cobranças da população geradas pelas promessas de campanha do prefeito e inércia nos seis primeiros meses de mandato. Além do secretário de administração, outros ocupantes de cargos de 1º escalão podem pedir exoneração a qualquer momento.
A crise fez o prefeito Nilson Lacerda convocar uma reunião de emergência com todos os vereadores de situação e secretários, o encontro teve como objetivo jogar “panos frios” no dilema político e tentar passar para a opinião pública a ideia de que os aliados estariam unidos.
O impasse político em Conceição tornou-se ainda mais evidente. Horas depois da reunião Nilson Lacerda entregou o cargo de prefeito, durante dez dias, a sua vice Nena Diniz. Lacerda alegou que a passagem de cargo para sua vice é para resolver problemas administrativos em Brasília e João Pessoa. A justificativa do tucano gerou desconfianaça na população, já que, este ano, nenhum dos prefeitos do Estado deixou cargo para resolver assuntos na capital.
Segundo fontes ligadas ao Radar Sertanejo, o desligamento do prefeito da chefia do executivo, por alguns dias, seria para sair da pressão popular e reencontrar forças para tentar driblar a crise sem precedentes na terra da cantora Elba Ramalho.
