Denominado “Espaço Popular” o evento realizado na manhã deste sábado (06) na câmara municipal de Cajazeiras reuniu algumas lideranças políticas e comunitárias da região, para debater sobre diversos assuntos de interesse da população sertaneja.
Com organização do deputado estadual Antônio Vituriano de Abreu, o Espaço Popular contou também com as presenças do deputado federal Leonardo Gadelha (PSC), e do advogado, jornalista e radialista Adjamilton Pereira (PMDB) que foi candidato a vice-prefeito nas últimas eleições em Cajazeiras.
O deputado Leonardo Gadelha foi o primeiro a usar a palavra e falou das últimas manifestações no país alertando a todos os presentes para a força do povo, e conquistas obtidas através dos movimentos. Ele também destacou a reforma política que na sua opinião é essencial para as mudanças necessárias no nosso país, e defendeu um referendo ao invés de um plebiscito para sua implantação.
Já o advogado Adjamilton Pereira debateu sobre a liberdade de imprensa, e colocou segundo ele “a subserviência” dos meios de comunicação da cidade aos governos municipal e estadual. Para Adjamilton, os profissionais de imprensa estão atrelados a falarem, ou então se calarem diante da inércia dos governos municipal e estadual. Ele colocou lutas como o IML, aeroporto regional, UPA e outras obras importantes que já poderiam ter sido concluídas para benefício da população, mas que não são debatidas principalmente nas emissoras de rádio, que se calam diante do quadro de descaso tentando passar para o povo a imagem que tudo está bem, quando na verdade não está, afirmou.
Adjamilton também chamou a atenção para o surgimento de novas lideranças que estejam voltadas para defender os interesses do povo e não apenas de um grupo político, que se beneficiam das licitações em sua maioria fraudulentas para o enriquecimento de uma ou duas famílias, completou.
Aberta à palavra a população presente várias pessoas se pronunciaram e o assunto mais debatido continuou sendo a liberdade de imprensa, muitos reclamaram da privação do espaço que segue a linha da restrição a qualquer tipo de critica aos governos estadual e municipal, mesmo sendo as emissoras concessões públicas e de propriedade do povo.
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