Polícia apreende explosivos e armas e prende cinco suspeitos de atuarem na PB, PE e RN
O trabalho integrado das Forças de Segurança da Paraíba e da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pessoas e na apreensão de duas armas de fogo, mais de 50 munições de pistola e componentes químicos utilizados em explosivos para detonar caixas eletrônicos, na madrugada deste domingo (31), em Campina Grande. Os cinco presos foram identificados como: Magno Roncalli de Melo Albuquerque, de 40 anos; Douglas da Silva Barbalho; Ivânio Araújo Cabral, de 30 anos; Vicente Rafael dos Santos, e Ivanilson Vicente Ferreira.
O grupo, que tinha como base uma casa no bairro das Malvinas, atuava nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e nas cidades do Agreste, Brejo e Curimataú paraibanos. A quadrilha estava sendo investigada pelas forças policiais há 60 dias.
De acordo com o comandante do 10º Batalhão, major Pablo Cunha, a desarticulação do grupo é resultado de um trabalho conjunto com a Polícia Federal e as Polícias Civis da Paraíba e do Rio Grande do Norte. “Há pelo menos 30 dias vínhamos trocando informações com a Polícia Federal, Polícia Civil da Paraíba e Polícia Civil do Rio Grande do Norte acerca do grupo e, na madrugada deste domingo, sob a coordenação do capitão Samaroni, parte do bando foi desarticulado e com os suspeitos foram apreendidos materiais explosivos e duas pistolas”, disse Cunha.
Segundo o delegado da 12ª Seccional, que tem sede em Esperança, Henry Fábio, com o grupo foi apreendido ainda um mapa da cidade de Itapetim (PE). “Provavelmente eles estavam se preparando para realizar ações criminosas no município. No mapa é possível identificar, por exemplo, locais onde há postos bancários. Em conversas gravadas em um aplicativo de celular, conseguimos concluir que eles estavam articulando um assalto”, afirmou a autoridade policial.
Os presos responderão pelos crimes de associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, porte ilegal de explosivos. Após prestarem depoimento, eles serão encaminhados para uma unidade prisional, em Campina Grande, onde ficarão à disposição da Justiça.
