A Paraíba gerou R$ 8,6 bilhões de receitas das empresas industriais com 30 ou mais pessoas ocupadas nas 716 unidades produtivas. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA Produto 2014), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (19). A produção total da indústria havia chegado a R$ 11,330 bilhões em 2014, sendo 76% (R$ 8,6 bilhões) em vendas.
Os dados do IBGE mostram ainda os dez produtos de maior representatividade na indústria paraibana com o valor das vendas de cada um. As indústrias de calçados de borracha; cimento; vidros; refrigerantes; fios de algodão retorcido; betonita; fios de algodão; cervejaria; farinha de trigo e de usinas de álcool. Por questão de sigilo dos segmentos industriais, o IBGE divulgou os valores das receitas de apenas três dos dez maiores segmentos: indústrias de refrigerantes (R$ 391 milhões); fios de algodão (R$ 366,241 milhões) e usinas de algodão (R$ 242,216 milhões). Os três produtos representaram somente 11% das vendas da indústria paraibana em 2014.
NA REGIÃO NORDESTE – As indústrias dos nove estados do Nordeste geraram de vendas o valor de R$ 222,5 bilhões do total de R$ 270,9 bilhões produzidos. O Nordeste gerou 10% das receitas comercializadas pela indústria nacional. O Brasil tinha 41,2 mil empresas industriais com 30 ou mais pessoas ocupadas em 2014. Essas unidades produtivas geraram receita de R$ 2,2 trilhões naquele ano. Os estados da Bahia (R$ 104,4 bilhões) e de Pernambuco (R$ 38,015 bilhões) concentraram 63% das vendas.
Enquanto o óleo diesel, principal produto industrial do país, também liderava nas regiões Sudeste e Nordeste, além de ser vice-líder em comercialização no Sul, na região Norte, os líderes eram o minério de ferro e os televisores, enquanto no Centro-Oeste, as carnes bovinas, o bagaço de soja e o álcool eram os produtos predominantes.
No ano da pesquisa do IBGE, os três produtos com as maiores participações na receita de vendas industriais no Nordeste ficaram com o óleo diesel (5%), os óleos combustíveis, exceto diesel (3,9%), e a gasolina (3%).