Cidades

Manifestantes protestam contra a PEC 241 no Centro de Sousa, no alto sertão da Paraíba

manifestantes-em-sousaSousa-PB – Centenas de manifestantes fizeram um protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, na manhã de quarta-feira (26), no Centro de Sousa, Alto Sertão da Paraíba. Os participantes levaram faixas e cartazes contra a medida, que institui um teto de gastos públicos por 20 anos, e o presidente Michel Temer (PMDB). Integrantes de sindicatos, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP), advogado e ativista socialista, Francisco Valdemiro Gomes (Chiquinho do PT), professor Zeca Nóbrega, militante de esquerda professor Mello, ex-vice-presidenta da Subseção da OAB de Sousa, advogada Luci Gomes Sena,  estudantes universitários e da rede estadual de ensino,  estudantes e professores Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), trabalhadores e militantes de esquerda participaram do ato.

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A PEC 241 é uma proposta do governo federal para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia. Ela estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior. Se a regra for aprovada, os gastos públicos só poderão aumentar de acordo com a inflação do ano anterior.

Este congelamento deflagrará um mais rápido sucateamento das universidades públicas e instituições estatais, o fim das políticas públicas, do Sistema Único de Saúde (SUS) e a abertura desmedida das entidades públicas para a iniciativa privada.

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Para o advogado e ativista socialista, Francisco Valdemiro Gomes (Chiquinho do PT),  a PEC 241  é nefasta, ela subtrai direitos da classe trabalhadora e da população em geral, ela tira a classe trabalhadora do orçamento, ela retira ganhos sociais,  não favorece os mais pobres e uma vez aprovada, vai significar menos Samu, menos assistência social,  menos investimento no SUS, menos Saúde da Família e menos investimentos na educação. A aprovação dessa PEC constitucionaliza a morte. Por isso devemos batizar a 241 como a PEC da morte. Não podemos admitir um Estado Mínimo para o povo e  que a Constituição Cidadã de 1988, seja rasgada.

Abdias Duque de Abrantes
Jornalista MTB-PB Nº 604

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