Paraíba

Aesa, Dnocs e MPPB visitam obras da transposição do rio São Francisco

Uma comitiva formada por representantes da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB) visitará as obras da transposição do rio São Francisco nesta terça-feira (7). Os integrantes acompanharão os trabalhos realizados no Eixo-Leste, no trecho por onde passarão as águas em direção ao açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão.

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Entre as reformas que serão observadas nesta visita estão: o esgotamento sanitário da cidade de Monteiro e as melhorias nas estruturas dos açudes de Poções, que também fica em Monteiro; e no reservatório de Camalaú, localizado na cidade de mesmo nome.

“O Governo do Estado está trabalhando diariamente para que todas as obras complementares estejam prontas para a chegada das águas do São Francisco. Estamos realizando a limpeza e desobstrução do rio Paraíba para garantir o seu livre escoamento a fim de que ela chegue o quanto antes para a população mais necessitada”, destacou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva.

Na segunda-feira passada, João Fernandes acompanhou a inauguração da terceira estação de bombeamento (EBV-3) do Eixo Leste, que vai impulsionar a água de Floresta (PE) até Monteiro. O acionamento foi feito pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Durante o evento, o ministro afirmou que a Paraíba receberá a água do Velho Chico na primeira semana de março.

Após a chegada à cidade de Monteiro, as águas do rio São Francisco vão ser despejadas pela Aesa no leito do rio Paraíba. Na sequência elas vão abastecer os açudes São José, Poções e Camalaú, antes de chegar ao Epitácio Pessoa. “Acreditamos que este percurso vai ser feito num período de no máximo 30 dias”, observou João Fernandes. Popularmente conhecido como Boqueirão, o açude Epitácio Pessoa abastece Campina Grande e outras 18 cidades. Ele tem capacidade para 411 milhões de metros cúbicos, mas atualmente possui apenas 4,4% deste volume.

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