O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia (Seirhmact), executa atualmente o Programa de Recuperação de Barragens, no qual já foram investidos mais de R$ 18 milhões em duas etapas realizadas.
Na primeira etapa do programa, iniciado em 2012, foram recuperadas 14 barragens: Baião (São José do Brejo do Cruz), Tapera (Belém do Brejo do Cruz), Carneiro (Jericó), Riacho dos Cavalos (Riacho dos Cavalos), Mucutu (Juazeirinho), Pocinhos (Monteiro), Jangada (Mamanguape), Curimatã (Caraúbas), Tapuio (São Vicente do Seridó), Queimadas (Santana dos Garrotes), Jeremias (Desterro), Bruscas (Curral Velho), Farinha (Patos) e Emas (Emas).
Na segunda etapa, desenvolvida atualmente, foram recuperadas 27 barragens. São elas: Albino (Imaculada), Bastiana (Teixeira), Cachoeira dos Alves (Itaporanga), Cachoeira dos Cegos (Catingueira), Camalaú (Camalaú), Capim Grosso dos Martins (Itaporanga), Condado (Conceição), Jenipapeiro (Olho D’Água), Manoel Marcionilo (Taperoá), Riacho das Moças (Teixeira), São Francisco (Teixeira), Serra Vermelha (Conceição), Vazante (Ibiara), Vidéo (Conceição), Acauã (Itatuba), Araçagi (Araçagi), Araçagi (Esperança), Canafístula (Borborema), Cabaceiras (Picuí), Cosme da Rocha (Matinhas), Milhã (Puxinanã), Poleiros (Barra de Santa Rosa), São Salvador (Sapé) e Várzea Grande (Picuí), todas concluídas, além de Capoeira, em Capoeira (em Santa Terezinha), Natuba (em Natuba) e Padres (em Matinhas).
A próxima barragem a ser concluída será a de Capoeira, com previsão de entrega para os próximos dias. No equipamento hídrico, foram realizados serviços de recomposição de erosões profundas e comprometedoras na parede do barramento. Essas erosões decorreram de um sistema de drenagem ineficiente (hoje totalmente modificado) e da falta de manutenção ao longo dos anos. Na barragem de Capoeira foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão.
É importante ressaltar que o Governo do Estado recuperou, em caráter excepcional, a barragem Saco, em Nova Olinda (feita em concreto compactado a rolo – CCR). Essa barragem apresentava risco iminente de rompimento e nela foram investidos cerca de R$ 6 milhões.
Além das barragens citadas, a Seirmact autorizou abertura de processos licitatórios para a 3ª etapa do Programa de Recuperação de Barragens, contemplando as seguintes barragens: Chã dos Pereiras (Ingá), Saulo Maia (Areia) e Farinha (em Patos, que apresentou vazamento no vertedouro).
Para o secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo, o programa é importante pois oferece segurança à população que mora próximo às barragens. “Na Paraíba não havia prática de um programa de manutenção e recuperação de barragens. Então, desde de 2011, começamos a discutir isso e implantamos o programa. Diversas barragens já foram recuperadas dentro desse programa e agora o próximo passo será recuperar as barragens de Farinha, Chã dos Pereiras e Saulo Maia. Os processo licitatórios já foram autorizados pelo governador Ricardo Coutinho e já estão na comissão especial de licitação. É importante entender que mais de R$18 milhões já foram investidos no programa só nas duas etapas anteriores, incluindo a barragem Saco, em Nova Olinda”, enfatizou.
E comentou: “ Isso é extremamente importante porque como toda obra de engenharia, após a sua conclusão, é necessário que se faça a manutenção e a conservação. Eu considero esse programa como sendo um dos mais importantes, porque oferece segurança para as pessoas que moram perto das barragens. É um programa que eu prezo muito aqui na secretaria e luto muito para a viabilização de recursos para que a gente possa mantê-lo sempre em dia. Esse é o nosso papel!”.
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) monitora atualmente 126 açudes. A maioria desses açudes foi construída há mais de 30 anos sem que durante esse tempo serviços de manutenção fossem realizados. Os açudes são importantes na medida em que armazenam água para o suprimento das populações humana e animal, além de serem fontes de cultivo de peixes e ainda para a irrigação. É importante que esses mananciais estejam conservados para o enfrentamento de desgastes naturais.