Paraíba

Wilson Santiago cobra celeridade na transposição

O senador Wilson Santiago (PMDB) vai reunir esta semana os senadores que compõem a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Semiárido, para estabelecer um plano de trabalho e discutir a agenda da audência que manterão com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para expor os objetivos da Frente e dar encaminhamento a pleitos de interesse do Nordeste. Wilson Santiago é o presidente da Frente.

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“Vou dizer ao ministro que a Frente está à disposição para colaborar no sentido de projetar ações e obras em favor do semiárido brasileiro, tão carente de propostas capazes de alavancar o seu desenvolvimento, e, também, exigir mais celeridade na execução das obras do São Francisco”, explicou Santiago.

Wilson Santiago pretende visitar as obras de transposição. “O que nós pretendemos é transformar a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Semiárido em um instrumento eficaz para o progresso da região, o que inclui o acompanhamento de obras e ações do governo, como, também, a apresentação de soluções a eventuais problemas na execução dessas obras e ações, sendo a transposição de águas do São Francisco a mais importantes dessas obras atualmente em execução, para o semiárido”, declarou o senador paraibano.

A Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Semiárido foi instalada na última quinta-feira, 18, no Senado Federal. O objetivo é o de formular propostas para o desenvolvimento da região, além de acompanhar programas governamentais e sugerir mudanças ou ampliações de projetos e políticas públicas em localidades que figuram dentre as mais pobres do país.

A região do semiárido brasileiro ocupa área de mais de 969 mil quilômetros quadrados com altas temperaturas médias e poucas chuvas, geralmente rápidas, o que dificulta a formação de aquíferos subterrâneos. Abrange terras de nove estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

Wilson Santiago disse que, apesar de inúmeras políticas públicas terem melhorado a situação dos mais de 22 milhões de habitantes da região nos últimos anos, o semiárido ainda enfrenta sérios problemas e dificuldades. Ele citou como exemplos os altos índices de desemprego e analfabetismo e a grande incidência de doenças como a de Chagas.
 

JCP

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