As investidas dos concorrentes para as próximas eleições
Nem todos os concorrentes estão aptos para ganhar as eleições e assumir a função de gestão ou de um legislador, digo isso com base nos resultados das atuais gestões e legislação, a maioria está fazendo pouco e pouco deles desenvolvendo um trabalho precário, observa-se claramente a falta de compromisso com o povo e outros adjetivos negativos que daria para escrever várias páginas, onde a maioria delas seria escrita os desamores que o povo não gostaria de ver. Por outro lado, mais que eles reclamem da função de ser político, o mais interessante é que não falta candidato para concorrer aos cargos legislativos e executivos pelo Brasil afora, e comumente os mesmos gestores voltam a concorrer aos cargos que já exerceram ou são concorrentes em outra função de gestor e legislador. Quem está no poder não perde a oportunidade de concorrer novamente ao mesmo cargo, ou deixa para participar de outra, deixar a vida pública assim de repente são casos raros no Brasil.
Para as eleições deste ano, são pré-candidatos em 2022 ao cargo de Presidente da república aproximadamente 12 concorrentes, são mais de 200 postulantes ao cargo de governador pelos estados e o Distrito Federal, milhares de concorrentes para as 513 vagas de deputados federais, centenas de postulantes para as 81 vagas de senadores e milhares concorrendo às vagas de deputados estaduais. Conforme pesquisas, a cada ano aumenta o número de concorrentes, significa dizer que ser um gestor ou um legislador não é uma função ruim.
Se nada mudar, a campanha deste ano será da mesma forma das campanhas anteriores, a maioria dos políticos já estava deixando saudades dado a sua ausência durante o período de quatro anos. Eles devem chegar agora muito bem dispostos a ouvir as reclamações dos eleitores, suportar os estresses e os desabafos, seres bastantes educados, comer até feijão com farinha na casa do pobre, pegar na mão de todo mundo, e assim vão às cenas que na maioria das vezes não passam de falsidades. Quando eleito, a maioria esquece as visitas, o que se comprometeu em fazer para povo e novamente a população fica quatro anos sem a presença deles. Outro fato interessante: os concorrentes aos cargos legislativos e executivos prometem muito e faz poucos em benefícios do povão, aí vem o mistério, eles permanecem no poder por vinte anos, trinta anos ou mais, e quando se cansa, apresenta um filho, um neto ou algum da família para continuar o reinado. Será que somente eu estou observando essas cenas? A maioria do eleitorado brasileiro precisa se ligar, devemos pesquisar a vida dos candidatos que vamos escolher no dia da eleição, precisamos melhorar o nosso quadro de representantes. O que fazer para aperfeiçoar? Pergunta fácil de responder, mas difícil de ser levada à prática. Muitos eleitores não se preocupam com as eleições e a chegada dos futuros representantes, outros se apaixonam pelo escolhido e termina não vendo nenhum defeito nele, outros esquecem a democracia e a liberdade de escolha do voto e briga com seu vizinho e assim vai, a maioria se preocupando com o que não deve e deixando o principal de lado, que é escolher com muita responsabilidade, principalmente os vereadores, deputados e senadores, a grande maioria desses representantes está seguindo a risca o que pede o presidente da república, os governadores e os prefeitos, tudo isso, em troca de empregos para seus familiares, amigos próximos e que contribuíram para a sua vitória e outros benefícios que favorece apenas a eles. Muitos dos nossos representantes balançam apenas a cabeça e votam em tudo que vem do executivo de olhos fechados, uma verdadeira falta de respeito ao eleitor que lhe escolheu para lhe representar nos poderes legislativos: municipal, estadual e federal.
O difícil é prever quando esta situação de desprezo e desrespeito ao eleitor vai ter seu fim. O povo precisa se organizar com um só objetivo, cobrar dos nossos representantes seriedade e respeito com o dinheiro público. Se o gestor não está correspondendo a sua expectativa, não vote nele outra vez, essa é a melhor forma de evitar tanta corrupção pelo Brasil afora.
Com aproximação das eleições de 02 de outubro deste ano, começa as cenas de violências e ameaças, fatos vistos em outras eleições com menor intensidade. Este ano pessoas ligadas a alguns concorrentes estão agindo de forma desesperadora e violenta, talvez não seja a mando do seu candidato, mas uma propositura da própria natureza de quem pratica atos de violências e se apaixona pelo candidato que muitas vezes nem conhece. A violência é vista por todo Brasil, vez por outra, se anuncia cenas terríveis nas concentrações públicas.
Uma boa sugestão para os eleitores, não perder a sua amizade com o vizinho somente por ele votar em outro candidato, lembre-se que nesse pleito eles são adversários, mas na próxima eleição podem estar juntos se a situação for melhor para eles. Enquanto isso, você perde a amizade de seu vizinho. Não vale apenas brigar por candidato em campanha política. Na maioria das vezes o seu vizinho é mais importante do que o candidato que você vota. Na hora do aperto e na maioria das vezes que chega primeiro é o vizinho.
Por Francisco Inacio Pita