Conceitos e sugestões para viver bem o sacramento do matrimônio

Pita
Colunista, Francisco Inácio de Lima Pita | Colunista

A harmonia conjugal não significa a perfeição entre um casal, mas uma convivência ideal entre duas pessoas de sexo oposto destinada a viver unida, construir família e ter uma vida em paz com Deus, consigo e com a sociedade.  O casal quando recebe a bênção na igreja, está tomando uma grande decisão. O padre ou o pastor abençoa em nome de Deus, e os dois já não são mais dois, e sim, uma só carne para viver uma só vida em função dos dois.

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Para um casal viver bem é preciso de muitos detalhes e renúncias, nunca mais deve pronunciar as palavras eu e meu, o ideal é falar sempre o nosso.

A vida em comum e com o passar dos anos se torna repetitiva e o casal precisa criar novas situações para viver bem. O perdão deve está em primeiro lugar, principalmente quando um ou o outro cometem erros comuns, o bom planejamento no que vão fazer mesmo que apenas um dos dois seja o responsável por todas as despesas financeiras da casa. Quando os dois ganham salários precisam planejar como vão aplicar os recursos. Estou falando de uma forma ideal para viver bem como casal.

Todo conguês discute e tem momentos de desentendimentos, falar que isso nunca acontece na convivência de família é até impossível, mas quando há amor tudo se resolve com calma e através do dialogo.  Quando a situação se complica, um dos dois deve ceder para tudo se normalizar.

Uma forma ideal e há quem diga que isso é tolice, mas se você pretende viver uma boa consonância matrimonial, o casal deve combinar tudo que vai fazer juntos. O homem e a mulher “já não são mais dois, e sim, uma só carne”. A boa concordância entre o casal também proporciona felicidades para os filhos e esta felicidade aparece dentre da sociedade.  Todo casal precisa de muito amor, esse é um dos pontos primordial para a felicidade. O amor é tudo, e é demonstrado em todas as ações do nosso dia a dia, é a maneira de um tratar o outro, de conviver como casal, respeitar as opiniões, entender as diferenças, procurar fazer sempre a vontade do outro desde que não seja de maneira absurda e alienada.  Um não pode explorar o outro, precisa compreensão e assim se tem um verdadeiro casamento. Na época de hoje, muitos casamentos são desfeitos e rápidos demais. A falta de compromisso com os mandamentos sagrados, a rapidez para casar, são fatores que proporcionam a separação dos casais nos dias de hoje.  Muitos começar a namorar e em menos de 30 dias já praticam sexo sem se conhecerem bem, vem uma gravidez e como forma de satisfazer a sociedade contrai o matrimônio sem um alicerce firme. Acontece que sem amor nenhum casal vive bem, do nada aparece uma briga e a pequena paixão entre eles se vai e vem então a afastamento muitas vezes definitivo. Há quem diga que o mundo é moderno, se o modernismo é isso, talvez não tenha a mão de Deus em certas mudanças. Imaginemos que dois jovens se casem as presas, tenham filhos e em menos um ano se separem e mãe vai criar o filho sozinha ou pai toma conta e a mãe nunca aparece. A situação se complica quando a criança começa a estudar, frequentar festas do dia das mães, ou do dia dos pais e ver todos os colegas com o pai e mãe e esta criança com apenas um deles. A criança mesmo sem ter um bom entendimento, vai se sentir traumatizada e interrogar ou por que da ausência do pai ou da mãe. Isso pode criar trauma para o resta da vida.

A partir do momento que houve o casamento e vai ter filhos entre eles, deve, e por uma questão de bom censo, procurar ser unido e criar o filho junto, entender as diferenças, e lutar para ver os filhos felizes.  A responsabilidade é dos dois, lutar para viver bem é uma opção de cada um, mas lembre de que os dois são responsáveis pelos filhos que geraram.

Deus criou o mundo, e por último criou o homem.  E achando que não estava bom para o homem viver só, então, criou a mulher, foi o próprio Deus que reconheceu isso, “mandou ao homem um profundo sono e enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela e fez a mulher”. Deus podia ter feito a companheira do homem de qualquer outra coisa, mas fez da costela para que os dois fossem carne da mesma carne.   Deus fez o homem e mulher, abençoou e disse: “multiplicai e submeteu a Terra e reinai sobre todas as coisas do mundo” (gêneses), mas não mandou fazer da maneira exagerada como está agora. Deus construiu um plano de amor para os dois, um plano de afeição puro, sincero de paz e harmonia. Um casal não deve discutir na presença dos filhos, a briga entre eles e na presença dos filhos produz traumas para sempre. É bom lembrar, o bom relacionamento entre os pais proporciona de forma geral felicidade aos filhos. Está comprovado que filhos de pais que brigam dentro do relacionamento conjugal, eles são costumeiramente mais problemáticos em casa, na escola e na sociedade.

Deus não fez a mulher da costela do homem para ele se achar o dono dela, mas para que a ame eternamente. O homem precisa saber que sua esposa não é uma empregada, e sim, uma verdadeira e fiel companheira.  Sabemos que tem mulher ruim, mas a falta de dialogo entre o casal pode acarretar mais desavenças entre eles e os filhos. O casamento é para sempre, nós não juramos ao padre ou ao pastor que acompanhou o nosso ato matrimonial, as testemunhas presentes, mas o nosso compromisso sacramental foi declarado ao próprio Deus que estava infiltrado no meio de toda cerimônia matrimonial. Se tiveres temor a Deus, lembre-se que de acordo com a vontade do nosso ser supremo, o casamento é um sacramento, é abençoado para sempre. Amém.

Francisco Inacio de Lima Pita