Pelé: o gênio e seu legado no futebol brasileiro e mundial

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Giovanny de Sousa Lima — Colunista
Por: Giovanny de Sousa Lima

 

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O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé.
É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer,
que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente,
não se deixa fazer. O gol.
(Carlos Drummond de Andrade)

 

O falecimento recente de Edson Arantes do Nascimento, ocorrido aos 29 de dezembro de 2022, gerou não apenas uma grande comoção nacional, mas também teve repercussão internacional. Chefes de Estado, chefes de governo, monarcas, principes, reis, idolos de diversos esportes do mundo inteiro, jornalistas, entre outros setores, continuam a produzir e manifestar sinceras condolências aos familiares do Pelé e ao povo brasileiro, em decorrência de sua morte.

Este lamentável episódio vem contribuindo, de modo amplo, principalmente, para que as novas gerações, acima de tudo no Brasil, possam se apropriar de maiores informações sobre a extraordinária trajetória do maior, mais completo, festejado e genial jogador de futebol de toda a história mundial. Tal atleta futebolístico, aos 17 anos de idade já integrava a Seleção Brasileira, que foi vitoriosa em 1958, como um de seus maiores e mais importantes destaques, causando verdadeira fascinação, interesse, encantamento e elogios, por parte de todos que tiveram o privilégio de vê-lo jogar, bem como dos jornalistas da imprensa internacional, responsáveis pela cobertura do evento citado. Fato que se repetiu em 1962 e 1970, consagrando, definitivamente, Pelé como rei do futebol mundial.

Ele era detentor de uma visão global de jogo; acentuada velocidade; transparente rapidez de raciocínio dentro dos gramados e jogos; ginga fenomenal, cada vez mais ausente, infelizmente, no futebol brasileiro; notável impulsão para cabecear; fortes e poderosos chutes, tanto com o pé direito quanto com o esquerdo; agilidade formidável e desconcertante para o desenvolvimento de drilbles; incontida alegria de jogar futebol; fantástica capacidade de posicionamento para receber a bola; construção de estratégias e realização destas, para solução de problemas frente aos seus adversários desportivos; percepção precisa, transparente e veloz dos movimentos, com produção hábil de sua movimentação, com ou sem bola, para deixar seus marcadores para trás; além de uma condição física privilegiadíssima e sempre bem cuidada. Essas são algumas das aptdões, habilidades e competências do jogador Pelé, que sobressaíram-se, potencialmente, no Santos, Seleção Brasileira e Cosmos (Estados Unidos), tornando-o o maior artilheiro de futebol de todos os tempos.

Pelé é o único jogador de futebol do mundo que participou de três campenatos mundiais, consagrando-se tri-campeão mundial. Ao longo de sua vida despotiva, oficialmente, fez mais de 1.200 gols, em partidasde futebol oficiais. Se levarmos em consideração os gols que ele realizou em partidas amistosas, por exemplo, pelo Santos, este número é acrescido para 1.282 gols. Até os dias atuais, ninguém neste planeta conseguiu atingir esse patamar de gols. Um feito inigualável do eterno gênio do futebol mundial, que merece a devida exaltação.

Sua projeção internacional como atleta do futebol, reconhecida por milhares de pessoas em todo o mundo, fez com que Pelé fosse eleito “O atleta do século”, com reconhecimento para além do mundo desportivo, fazendo com que o futebol se tornasse mais popular em várias regiões do planeta. Pelé imortalizou a camisa 10 com maestria, converteu-se em ídolo, referência, inspiração para gerações passadas, presentes, e no futuro não será diferente, acima de tudo, no contexto nacional, pelos exemplos edificantes e concretos que manifestou claramente, de humildade, resistência, superação, determinação, e muito trabalho. Tal fato também ocorreu no plano internacional. É, pois, parte integrante da cultura e História do Brasil e, acima de tudo, da história do futebol mundial, pois sua atuação perpassou os campos de futebol e também ficou evidente na música, nas telenovelas nacionais, no cinema, e em instituições do Estado, como o Ministério do Esporte do nosso país. É, indiscutivelmente, um ícone do desporto mundial.

Objetivando ilustrar, de forma mais sistematizada e abrangente, a trajetória genial, complexa, desafiadora, incomparável e exitosa de Pelé, julga-se pertinente destacar neste modesto texto, seus títulos, prêmios individuais, artilharias, recordes pessoais, etc.:


Títulos

Santos

New York Cosmos

Seleção Brasileira

Prêmios individuais

Em dezembro de 2000, Pelé e Diego Maradona dividiram o prêmio de Melhor Jogador do Século da FIFA. Originalmente, o prêmio pretendia basear-se em votos em uma pesquisa na internet, mas muitos observadores reclamaram que a natureza da pesquisa teria significado uma demografia distorcida de fãs mais jovens que teriam visto Maradona jogar, mas não Pelé. A organização então nomeou o comitê “Família do Futebol” de membros da FIFA para decidir o vencedor do prêmio juntamente com os votos dos leitores de sua revista. O comitê escolheu Pelé. Como Maradona ganhou a enquete na internet, foi decidido que os dois deveriam compartilhar o prêmio.

Ordens

Doutorados honorários

Artilharias

Recordes pessoais

  • Maior artilheiro da Seleção Brasileira: 77 gols em 92 jogos (ao lado de Neymar)
  • Maior artilheiro do Santos: 643 gols em 656 jogos
  • Maior artilheiro sul-americano pela seleção nacional no século XX: 77 gols
  • Maior artilheiro da Copa Intercontinental: 7 gols em 3 jogos
  • Maior número de hat-tricks: 92
  • Guinness World Records: Jogador com mais gols (futebol): 1281 gols em 1363 partidas
  • Guinness World Records: Jogador com mais Copas do Mundo vencidas: três
  • Guinness World Records: Mais jovem vencedor de uma Copa do Mundo: 17 anos e 249 dias na Copa do Mundo FIFA de 1958
  • Jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo: 17 anos e 239 dias (Brasil v País de Gales, 1958)
  • Mais jovem jogador a efetuar um hat-trickem Copa do Mundo: 17 anos e 244 dias (Brasil v França, 1958)
  • Mais jovem jogador a participar de uma final de Copa do Mundo: 17 anos e 249 dias (Brasil v Suécia, 1958)
  • Mais jovem jogador a marcar um gol em final de Copa do Mundo: 17 anos e 249 dias (Brasil v Suécia, 1958)
  • Jogador com mais assistências dadas em Copas do Mundo: 10, (1958–1970)
  • Mais assistências em uma única edição de Copa do Mundo: 7, (1970)
  • Mais assistências dadas em uma final de Copa do Mundo: 3, (1958 e 1970)
  • Mais gols em uma Final de Copa do Mundo (junto de Vavá, Geoff Hurste Zinédine Zidane): 3 gols
  • Único jogador, com Uwe Seeler, Miroslav Klosee Cristiano Ronaldo, a marcar em quatro edições consecutivas de Copas do Mundo (1958-1962-1966-1970)
  • Mais jovem artilheiro de um Campeonato Paulista: 1957 – Santos
  • Mais jovem vencedor de Copa do Mundo: 1958 – Brasil (17 anos)
  • Mais jovem bicampeão de Copa do Mundo: 1962 – Brasil (21 anos)
  • Mais gols em uma única temporada: 1959 – 127 gols.

Diante do exposto, resumidamente aqui destacado, é perfeitamente legítima e compreensível a manifestação do Sr. Gianni Infantino, presidente da FIFA, que compareceu a cerimônia fúnebre de Pelé e, posteriormente, dando entrevista, argumentou que todos os times do mundo e países que são ligados à entidade dessem o nome do Rei do Futebol a pelo menos um estádio em cada país. Um cidadão do mundo como Pelé, é merecedor de modo fidedigno, desta homenagem e similares.

Pelé por Pelé

Formado em Educação Física, e devido a sua notória projeção nacional e mundial, ao se posicionar publicamente, algumas de suas considerações produziam grande impacto e até polêmicas. Todavia, tal fato não o preocupava, nem fazia com que se eximisse de exteriorizar os seus pontos de vista. Eis aqui, algumas declarações:

“Se eu pudesse me chamaria Edson Arantes do Nascimento Bola. Seria a única maneira de agradecer o que ela fez por mim…

As pessoas tentam encontrar um novo Pelé, mas isso não pode ser. Como na música, em que só existe um Frank Sinatra e um Beethoven, ou nas artes, com um único Michelangelo, no futebol só há um Pelé.

Se você fica em primeiro lugar você é o maior. Se você fica em segundo lugar, você não é nada.

O sucesso não acontece por acaso. É trabalho duro, perseverança, aprendizado, estudo, sacrifício e, acima de tudo, amor pelo que você está fazendo ou aprendendo a fazer.

Muita gente pensa, quando alguém marca muitos gols, “Ele é um grande craque”, porque o gol é muito importante, mas um craque é um jogador que pode fazer tudo no campo. Ele pode dar passes, motivar seus companheiros e dar-lhes confiança. É alguém que, quando uma equipe não está bem, torna-se um dos líderes.

Quero dizer que julgo o amor a coisa mais importante na vida, e que devemos nos ajudar sempre que possível. Digam comigo três vezes: amor, amor e amor.

No futebol, assim como na vida, precisamos olhar para a frente e ponderar sobre nossos próximos movimentos constantemente.

Perfeito é Pelé, que não erra, que é imortal. Mas o Edson Arantes do Nascimento é uma pessoa normal, deve ter um monte de defeitos que muita gente não gosta e recrimina.

Pelé jogador acabou, e sei que será muito difícil igualá-lo com o Edson. Esse é o meu grande desafio de hoje em diante.

Para recuperar o seu melhor futebol, o Brasil deve acabar com a corrupção.

O povo brasileiro, ainda pouco interessado em política, é despreparado para a escolha de seus dirigentes: ainda se vota pela amizade, não se escolhe o candidato pelos seus méritos.

O povo brasileiro é tão fantástico que, mesmo levando paulada sobre paulada, continua acreditando em dias melhores.

Nada melhor do que defender a Seleção. O jogador tem de se orgulhar disso. E é disso que sinto saudade.

Tem gente que não pode falar o que pensa. Eu posso. Minha contribuição, agora que não jogo mais futebol, é a seguinte: falar, falar, sem ter medo de nada.

Não existe mais espaço para se jogar futebol nas grandes cidades. Os jovens negros são as primeiras vítimas desse fenômeno.

O Andy Warhol, quando fez meu retrato, me disse que eu era a única celebridade que, em vez de durar 15 minutos, duraria 15 séculos.

Em todos os meus 21 anos de carreira, houve ocasiões em que fui pichado por jogar mal, mas por parar em campo, jamais.

Não há nada mais alegre na vida do que uma bola quicando na área. Nem nada mais triste do que uma bola vazia.”

Tais declarações expressam, parcialmente, a concepção de mundo, as relações e a inserção de Pelé não apenas na esfera futebolística, mas também no contexto da sociedade brasileira.

Pelé na ótica e/ou percepção de algumas personalidades nacionais e extrangeiras

O mencionado atleta, em face de sua história, conseguiu a proeza de sensibilizar e chamar a atenção para os seus feitos fantásticos no campo futebolísticos, de inúmeras personalidades no mundo inteiro. Se não, vejamos:

“A perfeição não existe, mas quem chegou mais perto dela foi o Pelé”, José Ely de Miranda, mais conhecido por Zito, ex-futebolista brasileiro.

“Pelé é um dos poucos craques que contrariaram minha tese. Em vez de 15 minutos de fama, terá 15 séculos”, Andy Warhol.

“Pelé é a figura suprema do futebol. Como Garbo e Picasso, basta-lhe um só nome”, Daily Express, jornal britânico.

“No momento que a bola chega aos pés de Pelé, o futebol se transforma em poesia”, Pier Paolo Pasolini, cineasta italiano.

“Muito prazer, sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é”, Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos, ao receber o ex-jogador na Casa Branca.

“Pelé entrava em campo com corpo, genialidade, alma e coração. Ele desequilibrou o mundo”, Gylmar, goleiro bicampeão mundial pelo Santos e pela Seleção Brasileira.

“Pelé não é um rei por hereditariedade. Seu reinado não é de força nem de leis. Não foi eleito nem designado, mas reconhecido como Monarca dessa democracia ideal e universal que constitui o futebol”, France Football.

“Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor”, Nelson Rodrigues, dramaturgo e cronista esportivo.

“O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé”, Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro.

“Força e beleza. Rapidez e precisão. A elasticidade e a firmeza no gesto que poderia ser de bailarino”, Oldemário Touguinhó, jornalista esportivo.

”Pelé é um jogador especial, com ele começou uma nova era no futebol”, José Luis Garci, cineasta espanhol.

“Comparar o Pelé com qualquer jogador é impossível. Pelé é Pelé. Ele está em um nível completamente diferente”, Rivellino, titular da seleção brasileira na Copa de 70.

“Como se soletra Pelé? D-E-U-S”, The Sunday Times, jornal inglês.

A socialização dessas manifestações não se contitui em hipérboles. São reveladoras do verdadeiro amor,cultuado por muitos, pela arte do futebol exercida por Pelé durante décadas. Portanto, são profundamente legítimas, interessantes, fidedignas e belas, e devem servir como instrumentos motivacionais, principalmentepara os jovens atletas.

Biografias e livrossobre a trajetória de Pelé

Visando oportunizar e assegurar maiores conhecimentos e saberes sobre a trajetória de Pelé, inviável de ser difundida neste modesto texto, apresento aos caríssimos leitores e estimadas leitoras algumas obras de relevância, para que, possivelmente, se aprofundem na temática posta:

– Pra frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, a dialética da ordem e da desordem (1950-1983). Ano: 2018. Autor:  Denaldo Alchorne de Souza. Editora: Intermeios.

– Pelé: A importância do futebol. Ano: 2014. Autores: Pelé e Brian Winter. Editora: Realejo.

– Os dez mais da Seleção Brasileira. Ano: 2014. Autor: Roberto Sander. Editora: Maquinária.

– As joias do Rei Pelé. Ano: 2013. Autor:  Celso De Campos Jr. Editora: Realejo.

– Os dez mais do Santos. Ano: 2012. Autor: Thiago Arantes. Editora: Maquinária.

– Pelé 70. Ano: 2010. Autor: Vários Autores. Editora: Realejo.

– Pelé: Minha vida em imagens – A trajetória do Rei do futebol em depoimento ilustrado por fotos raras e itens de colecionador. Ano: 2010. Autor: Pelé. Editora: Cosac & Naify.

–  Os 11 maiores camisas 10 do futebol brasileiro. Ano: 2010. Autor: Marcelo Barreto. Editora: Contexto.

– Pelé: Estrela negra em campos verdes. Ano: 2007. Autora:  Angélica Basthi. Editora: Garamond.

– Pelé: A autobiografia. Ano: 2006. Autor: Pelé. Editora: Sextante.

– Pelé: O Rei da bola. Ano: 2006. Autor: Maciel de Aguiar. Editora: Memorial.

– Manual de futebol: Dicas do Pelé – Manual Disney. Ano: 2005. Editora: Melhoramentos.

 – Pelé: O atleta do século. Ano: 2000. Autor (Organizador): Sérgio Xavier Filho. Editora: Abril.

Filmes e documentários sobre Pelé

Isto é Pelé (1974): O mais antigo da lista, Isto é Pelé é um documentário que dá detalhes sobre os 17 anos de futebol do jogador brasileiro. Onde assistir: Globoplay

Pelé Eterno (2004): Dirigido por Aníbal Massaini Neto, o documentário conta com imagens raras de Pelé, além de várias entrevistas com pessoas próximas ao jogador, incluindo ex-jogadores, amigos e membros de sua família. Onde assitir: Globoplay e Apple TV+

Pelé (2021): Lançado no ano passado pela Netflix, o documentário relembra toda a trajetória do Rei do Futebol. Com entrevistas de ex-companheiros de equipe, incluindo Zagallo, Jairzinho e Rivellino, a produção mostra como o ex-jogador passou de jovem craque em 1958 a herói nacional em 1970. Onde assistir: Netflix

Pelé: O Nascimento de uma Lenda (2016): Como o título indica, o filme mostra toda a infância e o início da carreira de Pelé, que começou a jogar profissionalmente aos 15 anos. “O maior jogador de futebol de todos os tempos, conduz o Brasil na campanha do título da Copa do Mundo de 1958.” Onde assistir: Globoplay

A existência de tais produções, acima evidenciadas, bem como uma quantidade qualitativa produção de teses, dissertações e monografias no contexto do universo acadêmico nacional, sobre Pelé, são atestados inequívocos, inquestionáveis, fecundos, desta personalidade que se constiuiu numa das mais importantes, populares e amadas do século XX. Não creio, portanto, que no Século XXI, nem no próximo que virá, surja outra igual ao nosso inesquecível Pelé.

Dedico este modesto texto a todos os familiares do Edson Arantes do Nascimento, nosso querido Pelé, bem como a todos os amantes da arte do futebol, genialmente exercido por este ícone.

Referências

ANDRADE, Carlos Drummond de. PELÉ: 1000. Jornal do Brasil, edição de 28 de novembro de 1969. Disponível em: https://is.gd/HRku25Acesso em: 08/01/2023.

FANTINATO, Giovanna. Pelé: filmes e documentários para relembrar a carreira do jogador. Disponível em:https://is.gd/MjHiQVAcesso em: 08/01/2023.

LYRA, Leo. Lista de biografias e livros sobre: Pelé.Disponível em:https://is.gd/9oH8P3 Acesso em: 08/01/2023.

NASCIMENTO, Edson Arantes do. Pelé. Disponível em:https://is.gd/uZoQ4NAcesso em: 08/01/2023.

OPERA MUNDI. ‘Perfeição’, ‘genialidade’ e ‘poesia’: as frases que traduzem Pelé, o rei do futebol; veja lista. Disponível em:https://is.gd/tkPUO4Acesso em: 08/01/2023.

PAZ, Romario. A decisão que a FIFA tomou com Pelé que irritou os argentinos. Disponível em:https://is.gd/m5qxSi. Acesso em: 08/01/2023.

WIKIPÉDIA.Lista de títulos e prêmios recebidos por Pelé. Disponível em:https://is.gd/8m5Fd0Acesso em: 08/01/2023.

 

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Giovanny de Sousa Lima é Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); especialista em Educação em Direitos Humanos e para os Direitos Humanos, também pela UFPB; psicólogo educacional; pedagogo; professor do Ensino Médio e do Ensino Superior em instituições da rede privada de João Pessoa, nas últimas três décadas; e ex-professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).Também é escritor e radialista.

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